Café encerra 3ª feira com altas de mais de 3% na Bolsa de NY
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Os contratos futuros do café encerraram a sessão desta terça-feira (09) com altas expressivas nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado teve suporte importante do financeiro, além de seguir as condições do parque brasileiro.
O principal vencimento do arábica em Nova York saltou 620 pontos, ou 3,06% no dia, cotado a US$ 208,65 c/lb, com máxima de 209,35 c/lb e mínima de 201,45 c/lb. Já o robusta saltou US$ 60, para US$ 2226,00 a tonelada.
Nos fundamentos, seguem as atenções dos operadores para as condições do parque cafeeiro no Brasil. Apesar do retorno das chuvas, o cenário para 2022 continua sendo muito incerto e preocupa o setor em um momento em que o consumo está mais aquecido.
"Comerciantes disseram que as chuvas recentes no Brasil devem ajudar na recuperação da safra do próximo ano no maior produtor mundial. Mas a seca seguida de geadas gerou rumores sobre danos significativos", disse a Reuters.
Além disso, no financeiro, o dia também foi de suporte para o grão com disparada nos preços do petróleo, atingindo valorização de quase 3% nesta sessão, além da desvalorização moderada do dólar sobre o real nesta terça.
"O real brasileiro subiu para uma alta de três semanas em relação ao dólar nesta terça-feira, o que desencoraja os produtores de café do Brasil a vender para exportação", destacou o Barchart.
MERCADO INTERNO
Acompanhando o exterior, o dia foi de valorização para o café em algumas praças, apesar de quedas pontuais por determinadas localidades.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve a maior alta no dia em Franca (SP), de 2,36%, a 1.300,00 a saca de 60 kg. A Média Rio Grande do Sul recuou 3,11%, a R$ 1.245,00.
O tipo cereja descascado subiu 3,85% no dia em Varginha (MG) e está valendo R$ 1.350,00 a saca.
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