Café arábica sobe mais de 3,73% em NY: Mais um dia marcado por preocupações com BR, logística e clima
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Após iniciar o dia sem grandes variações o mercado futuro do café arábica voltou a subir de maneira expressiva no pregão desta sexta-feira (12) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No início da tarde, os contratos avançam 3,73% no exterior. E esse é o segundo pregão consecutivo de valorização expressiva para o café arábica.
Por volta das 12h11 (horário de Brasília), março/22 tinha alta de 765 pontos, valendo 220,90 cents/lbp, maio/22 tinha valorização de 740 pontos, valendo 221,55 cents/lbp, julho/22 tinha alta de 770 pontos, negociado por 221,90 cents/lbp e setembro/22 tinha valorização de 705 pontos, cotado a 221,40 cents/lbp.
De acordo com o analista de mercado Fernando Maximiliano, da StoneX Brasil, o setor segue apreensivo com a oferta global do grão. Sem grandes novidades, mas com as preocupações voltadas para as condições do parque cafeeiro no Brasil, os preços voltam a subir.
Anteriormente, no Notícias Agrícolas, a consultoria já havia projetado cenário de valorização para o café no longo prazo. Além das questões climáticas no maior produtor de café arábica do mundo, problemas na Colômbia e no Vietnã chamam atenção do mercado. As chances de um La Niña nos próximos meses, divulgada ontem pela Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), aumentaram as preocupações.
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Além disso, o especialista afirma que os gargalos logísticos seguem no radar. Com problemas que parecem longe do fim, o mercado de café também aguarda o relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), referentes ao mês de outubro, a ser divulgado ainda nesta sexta-feira (12).
Em Londres, o café tipo conilon opera com estabilidade para os principais contratos. Janeiro/22 tinha queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2290, março/22 tinha alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2232, maio/22 tinha valorização de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2205 e julho/22 tinha alta de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 2208.
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