Realização de lucros pesa nesta 3ª feira e milho cai 3% na B3 e 10 pontos na CBOT
![]()
A terça-feira (28) chega ao final com os preços futuros do milho estendendo os recuos apresentados ontem na Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 89,01 com perda de 4,19%, o março/22 valeu R$ 92,73 com queda de 4,56%, o maio/22 foi negociado por R$ 88,65 com desvalorização de 4,63% e o julho/22 teve valor de R$ 85,91 com baixa de 2,38%.
De acordo com o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as cotações do cereal brasileiro caíram nesta terça-feira acompanhando o movimento de baixas fortes que também aconteceu na Bolsa de Chicago no pregão de hoje.
Já no mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho subiu ao longo deste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou desvalorizações em nenhuma das praças, mas percebeu valorizações em Não-Me-Toque/RS, Panambi/RS, Cascavel/PR, Rio do Sul/SC, Luís Eduardo Magalhães/BA e Porto Paranaguá/PR.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também encerrou as atividades desta terça-feira com movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro após abrir o dia buscando novas altas.
O vencimento março/22 foi cotado à US$ 6,04 com queda de 10,00 pontos, o maio/22 valeu US$ 6,06 com desvalorização de 10,25 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 6,05 com baixa de 10,25 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 5,69 com perda de 8,50 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (27), de 1,63% para o março/22, de 1,62% para o maio/22, de 1,63% para o julho/22 e de 1,56% para o setembro/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho caíram na sessão de Chicago, com alguns participantes do mercado vendo os preços estenderem-se excessivamente para o lado positivo.
A publicação destaca que as safras de soja e milho devem ser menores no sul do Brasil nesta temporada, já que os campos estão sofrendo com a seca. Porém, partes do centro e sudeste do Brasil podem ver algum "alívio limitado" da chuva no final desta semana, disse o Commodity Weather Group na terça-feira.
“Ainda está no início da estação de crescimento e as safras podem se recuperar, razão pela qual os mercados de grãos estão recuando um pouco. Se essa (seca) continuar até janeiro, é quando se torna um problema muito maior para a safra de soja”, disse Karl Setzer, analista de risco de commodities da Agrivisor.
0 comentário
2025 teve alta produção de milho, mas obstáculos para a comercialização
Chuvas seguem ajudando desenvolvimento do milho de verão
Sustentado pela demanda, milho abre a terça-feira com leves altas em Chicago
Com mercado lento, cotações do milho recuam na B3 nesta segunda-feira
Em apenas 15 dias úteis, Brasil já exportou mais milho do que em todo dezembro de 2024
Força de demanda segue mantendo futuros do milho de Chicago em alta nesta segunda-feira