Café: Com fundamentos sólidos, arábica sobe mais de 4% na Bolsa de Nova York
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O mercado futuro do café arábica voltou a subir forte no pregão desta terça-feira (4) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No início da tarde as principais referências avançavam mais de 4% no exterior.
Por volta das 12h22 (horário de Brasília), março/22 tinha alta de 990 pontos, valendo 233,15 cents/lbp, maio/22 tinha valorização de 985 pontos, cotado a 233,15 cents/lbp, julho/22 tinha alta de 975 pontos, negociado por 235,65 cents/lbp e setembro/22 tinha alta de 1000 pontos, valendo 231,80 cents/lbp.
Os contratos voltam a subir depois que a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou recuo de 17,2% nos embarques de dezembro. Segundo os dados, o último mês do ano encerrou com embarque de 3,586 milhões de sacas. No ano passado o volume foi de 4,330 milhões no mesmo período.
Também volta a subir após algumas sessões de baixa na Bolsa de Nova York, justificada pela movimentação de fundos se reposicionando na Bolsa. No Brasil, analistas continuam mantendo a projeção de altas para os preços, principalmente pela preocupação com a oferta brasileira em 2022. Nas duas últimas semanas, com as festividades de final de ano, o mercado físico que já apresentava pouca liquidez travou na reta final do ano.
"Continua sendo maior a preocupação com a queda na produção mundial de café e com os entraves logísticos mundiais, que tornam o quadro ainda mais complicado. A irregularidade do clima assusta os cafeicultores, que continuam arredios em vender o que resta de lotes da atual safra 2021/2022", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.
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