Café encerra mais uma semana pressionado, mas patamar de preço ainda é positivo e produtor precisa estar atento e não perder boas oportunidades
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Entrevista com Guilherme Morya - Analista do Rabobank sobre o Mercado do Café
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta sexta-feira (11) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/22 teve queda de 225 pontos, negociado por 221,95 cents/lbp, julho/22 registrou baixa de 205 pontos, cotado por 221,40 cents/lbp, setembro/22 teve baixa de 185 pontos, valendo 220,10 cents/lbp e dezembro/22 teve baixa de 180 pontos, cotado por 217,70 cents/lbp.
De acordo com análise de Guilherme Morya, do Rabobak, por mais uma semana as cotações foram pressionadas pelo conflito político entre Rússia e Ucrânia. O mercado de café que estava precificando com base na quebra de produção do Brasil e também os problemas climáticos na Colômbia. O cenário no entanto mudou com o início da guerra, que pressiona o setor financeiro a nível global.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de estabilidade. Maio/22 tinha alta de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2095, julho/22 encerrou por US$ 2072 - sem variações, setembro/22 teve queda de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2068 e novembro/22 teve queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2065.
No Brasil, a sexta-feira foi marcada por ajustes técnicos nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,76% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.310,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,76%, valendo R$ 1.330,00, Varginha/MG teve queda de 0,75%, cotado por R$ 1.330,00 e Franca/SP teve baixa de 1,50%, negociado por R$ 1.310,00.
O tipo cereja descascafo teve queda de 0,72% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.380,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,73%, negociado por R$ 1.380,00, Varginha/MG registrou queda de 0,70%, cotado por R$ 1.410,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 0,36%, valendo R$ 1.388,00.
Confira a análise completa no vídeo acima
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