China crescerá em energia renovável para equilibrar segurança energética
![]()
PEQUIM (Reuters) - A China pretender aumentar a geração de energia renovável, manter a produção de petróleo e expandir a produção de gás natural, à medida que busca equilibrar a segurança energética e alcançar suas metas de mudança climática.
A China, o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, disse que sua emissão de carbono atingiria o pico em 2030, e que tem a meta de alcançar a neutralidade de carbono até 2060.
"Aceleraremos o ajuste da estrutura energética e promoveremos ao mesmo tempo a segurança do fornecimento de energia e a transformação para baixo carbono", disse a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma em comunicado na terça-feira.
A China manterá a produção anual de petróleo em 200 milhões de toneladas, o equivalente a 4 milhões de barris por dia, e aumentará a produção anual de gás natural para mais de 230 bilhões de metros cúbicos (bcm) até 2025, ante 205 bcm em 2021.
Pequim também deve incentivar o desenvolvimento de etanol, biodiesel e biocombustível de aviação, desde que não afete a segurança alimentar, disse.
A China pretende fazer com que os combustíveis não fósseis representem cerca de um quinto do consumo total de energia até 2025, acima dos 16% em 2020, e controlar o uso de carvão na indústria pesada, incluindo aço, química e cimento.
Cerca de 30 gigawatts (GW) de capacidade de energia a carvão seriam eliminados durante 2021-2025, enquanto a capacidade hidrelétrica aumentaria para 380 GW e a capacidade nuclear, para 70 GW até 2025.
A China planeja instalar pelo menos 62 GW de capacidade hidrelétrica bombeada.
Também visa transformar mais de 200 GW de usinas a carvão em instalações que serão usadas para estabilizar a operação da rede à medida que o uso de energia renovável intermitente aumenta.
(Reportagem de Muyu Xu e Chen Aizhu)
0 comentário
Índices de Wall Street fecham em baixa com queda de ações de tecnologia antes do Ano Novo
Ibovespa fecha em queda com ajustes em pregão de liquidez reduzida
Bolsonaro ficará internado até 1º de janeiro se não houver novas intercorrências, diz médico
Trump diz que EUA atacarão novamente se Irã estiver reconstruindo programa nuclear
Dólar à vista fecha em alta com exterior em sessão de menor liquidez nos mercados
Taxas dos DIs ficam estáveis em dia com baixa liquidez