De olho nas condições do tempo no Brasil, café volta a avançar mais de 200 pontos em NY
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O mercado futuro do café arábica voltou a operar com valorização mais expressiva no pregão desta quarta-feira (25) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 13h18 (horário de Brasília), julho/22 tinha alta de 290 pontos, negociado por 216,55 cents/lbp, setembro/22 tinha alta de 290 pontos, cotado por 216,85 cents/lbp, dezembro/22 tinha valorização de 275 pontos, negociado por 216,55 cents/lbp e março/23 tinha alta de 250 pontos, cotado por 215,50 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também voltou a operar com valorização. Julho/22 tinha alta de US$ 43 por tonelada, negociado por US$ 2084, setembro/22 tinha alta de US$ 40 por tonelada, cotado por US$ 2085, novembro/22 tinha valorização de US$ 29 por tonelada, cotado por US$ 2069 e janeiro/23 tinha alta de US$ 21 por tonelada, valendo US$ 2054.
"A perspectiva de condições secas no Brasil na próxima semana provocou queda nos preços, depois que a Somar Meteorologia previu uma chance limitada de precipitação nas regiões produtoras de café do Brasil na próxima semana", destacou a análise do site internacional Barchart.
As condições climáticas no Brasil seguem, então, sendo acompanhadas de perto por todo setor cafeeiro. No Brasil, os produtores além de evoluir com a colheita, também monitoram as condições das lavouras após o frio intenso da semana passada. Especialistas afirmam que o frio pode impactar a qualidade da bebida.
Além disso, as cotações recuperam parte das baixas do último pregão e o mercado segue de olho na guerra entre Rússia e Ucrânia, além de observar os casos de Covid-19 na China que podem voltar a impactar a logística a mundo global.
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