Colheita da noz pecan se aproxima do fim com queda de produção, mas recorde de qualidade
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Colheita da noz pecan se aproxima do fim com queda de produção, mas recorde de qualidade
Após uma produção recorde de 5.451 toneladas registradas na safra de 2021, a expectativa para o atual ciclo da noz pecan no Brasil era de renovar o recorde com produção de 6.760 toneladas, mesmo em um ano de bienalidade mais baixa, se aproveitando do aumento na área cultivada.
Segundo o presidente do IBPecan (Instituto Brasileira de Pecanicultura), Demian Segatto da Costa, faltou chuva em outubro de 2021, o que favoreceu a floração dos pomares, mas a estiagem se estendeu e gerou abortamento da carga de frutas a partir de dezembro, perdendo volume de produção e reduzindo a projeção para 4.217 toneladas.
Por outro lado, a qualidade das nozes teve um ganho e o Instituto classifica essa como a melhor safra de noz pecan da história do Brasil.
Do lado do mercado, essa redução de produção já começou a pesar nas negociações de vendas dos produtores. Costa conta que, no ano passado as vendas dos produtores giravam entre R$ 11,00 e R$ 12,00 o quilo e estão na faixa entre R$ 14,00 e R$ 15,00 nesta nova temporada.
Outro foco do IBPecan, além de manter o aumento gradativo de área cultivada nos últimos anos, é a criação de novos mercados como o da exportação. Em 2021, as primeiras 320 toneladas de noz pecan brasileira foram exportadas e para 2022 a meta é triplicar esse volume.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente do IBPecan no vídeo.
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