B3 começa a 4ªfeira estendendo as perdas para os futuros do milho
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A quarta-feira (22) começa com os preços futuros do milho ainda operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). Por volta das 09h21 (horário de Brasília), as principais cotações recuavam menos de 1% e ficavam na faixa entre R$ 88,00 e R$ 96,00.
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 88,50 com desvalorização de 0,60%, o setembro/22 valia R$ 91,30 com queda de 0,29%, o novembro/22 era negociado por R$ 93,90 com baixa de 0,32% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 96,56 com perda de 0,26%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 está entregando forte após andar perto dos R$ 100,00 na semana passada, assim como os portos também perdem fôlego.
“Com o câmbio acomodado, o milho que pagava mais de R$ 100,00 na semana passada para dezembro e janeiro hoje já paga menos”, destaca.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu os trabalhos desta quarta-feira ainda registrando flutuações baixistas para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h07 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,57 com queda de 3,25 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,03 com perda de 5,75 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 6,94 com baixa de 7,00 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 6,98 com desvalorização de 8,00 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho perderam mais terreno com as previsões de clima favorável no Centro-Oeste dos Estados Unidos.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) classificou 70% da safra de milho como boa a excelente em seu relatório semanal de progresso e condições da safra, em linha com as estimativas médias em uma pesquisa com nove analistas. As classificações caíram dois pontos percentuais em relação a uma semana atrás.
“A inclinação da queda talvez tenha desencadeado alguns vendedores de impulso para abrir posições vendidas. E esse tipo de vendedor é certamente da escala e concentração que vai turbinar qualquer queda nos preços”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.
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