Minério de ferro atinge mínima do ano em Cingapura com Covid na China e temor de recessão
![]()
O preço do minério de ferro caiu nesta quarta-feira para seu nível mais baixo neste ano em Cingapura, uma vez que a China enfrenta novos surtos de Covid-19 em várias áreas, incluindo Xangai, o que alimenta preocupações com novos lockdowns na maior produtora de aço do mundo.
As perspectivas crescentes de uma recessão global também pesaram na maioria dos mercados de commodities, aumentando as preocupações sobre uma demanda já fraca na China, principal consumidora de metais e importadora de minério de ferro.
O contrato de minério de ferro para o próximo mês na Bolsa de Cingapura chegou a recuar 5,4%, para 106,45 dólares a tonelada. A queda era de 1,3%, a 111 dólares, por volta de 05h17 (horário de Brasília).
Na bolsa chinesa de Dalian, no entanto, o contrato mais negociado do ingrediente siderúrgico, para o mês de setembro, fechou as negociações com alta de 1,8%, a 747 iuanes (111,42 dólares) a tonelada, depois de oscilar descontroladamente entre perdas e ganhos ao longo da sessão.
Xangai, a cidade mais populosa da China, suspendeu um lockdown de dois meses, mas o governo continua a impor restrições direcionadas aos movimentos sempre que casos são detectados. Todos os residentes em nove dos 16 distritos do centro financeiro seriam testados duas vezes nesta semana após outro surto.
“Mas mesmo que haja mais lockdowns, esperamos que sejam muito mais localizados do que os de março a maio, pois o governo está tentando equilibrar o controle da Covid e o crescimento da economia”, disseram economistas do ING.
0 comentário
Trabalhadores da Petrobras anunciam greve nacional a partir de segunda-feira
Wall St tem pouca variação antes de decisão do Fed; crescem dúvidas sobre cortes em 2026
Exportações brasileiras aos EUA recuam pelo 4º mês consecutivo, aponta Monitor da Amcham
Ibovespa titubeia com política monetária em foco sem tirar Brasília do radar; Ambev pesa
IPCA fica abaixo do teto da meta em novembro pela 1ª vez em mais de um ano
Dólar se reaproxima da estabilidade com mercado de olho em Brasília e nas decisões sobre juros