Soja sobe mais de 1% em Chicago nesta 2ª com clima preocupando nos EUA e disparada do óleo
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As preocupações com o clima no Meio-Oeste dos Estados Unidos dão espaço para os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago começarem a semana com boas altas. Perto de 7h50 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam entre 17 e 21 pontos nos principais contratos, levando o agosto a US$ 14,83 e novembro a US$ 13,62 por bushel.
O final de semana no Corn Belt foi de chuvas, mais uma vez, leves e esparsas, localizadas - de acordo com a apuração do Grupo Labhoro - em parte dos estados do leste, como Ohio, Indiana e ILLinois, norte do Missouri, leste das Dakotas e leste de Iowa. E os próximos dias ainda deverão ser de tempo quente e seco.
"As previsões e de acordo com o modelo Europeu para os próximos 10 dias indicam tempo predominante seco nas áreas centrais do corredor e lado Oeste, com o lado leste recebendo chuvas que variam de 25 mm a 50 mm, porém as temperaturas estarão em elevação variando de 32 a 35 graus. O modelo GFS é um pouco mais rigoroso e indica tempo predominantemente seco, para todo o Corn Belt", explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
Os mapas abaixo mostram as previsões de chuvas para, respectivamente, 5 e 7 dias nos Estados Unidos. As imagens mostram que os volumes mais intensos de precipitações são esperados para o leste do cinturão e o extremo leste do país, deixando parte importante do coração do Corn Belt sem a umidade adequada para este momento.
Dessa forma, o executivo acredita que o novo boletim semanal de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) possa trazer uma redução de 1% a 2% nas condições boas ou excelentes para as lavouras norte-americanas.
Ainda na CBOT, atenção aos futuros do óleo de soja, os quais sobem mais de 4% entre as posições mais negociadas, acompanhando os bons ganhos se que se observam também no petróleo. O brent sobe mais de 2% e volta a superar os US$ 100,00 por barril.
Os demais grãos também sobem em Chicago, bem como o farelo de soja, porém, de forma mais contida.
Apesar do suporte no clima, o mercado de grãos - bem como o de commodities de uma forma geral - ainda monitora os temores que o mercado carrega sobre a recessão, o Covid-19 na China e o futuro incerto da economia global. Hoje, que parece ser um dia de um pouco mais de apetite ao risco por parte dos fundos s e dos especuladores, além de subirem as commodities, o dólar index cede 0,63%.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
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