Risco de frio em áreas de arábica volta a dar suporte de alta para o café em NY
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De olho nas condições do tempo no Brasil, o mercado futuro do café arábica segue operando com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No início da tarde desta quarta-feira (27) as cotações avançavam mais de 2% na ICE.
Por volta das 11h42 (horário de Brasília), setembro/22 tinha alta de 545 pontos, negociado por 218,65 cents/lbp, dezembro/22 tinha alta de 525 pontos, cotado por 214,70 cents/lbp, março/23 tinha valorização de 450 pontos, valendo 209,95 cents/lbp e maio/22 tinha alta de 420 pontos, cotado por 207,10 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também segue operando com valorização. Setembro/22 tinha alta de US$ 23 por tonelada, negociado por US$ 1997, novembro/22 tinha valorização de US$ 21 por tonelada, negociado por US$ 1995, janeiro/23 tinha alta de US$ 20 por tonelada, cotado por US$ 1975 e março/23 tinha alta de US$ 20 por tonelada, negociado por US$ 1959.
De acordo com Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, operadores acompanham a previsão de uma nova onda de frio prevista para o Brasil no final de semana. De acordo com os modelos meteorológicos, a queda na temperatura poderá ser sentida em áreas de arábica no Paraná, o que volta a movimentar as cotações. A previsão de geada, no entanto, está sendo monitorada.
Além disso, o café desenha uma semana de valorização também com suporte na queda dos estoques certificados na ICE e nas condições de tempo seco no Brasil, ponto positivo para a colheita da safra, mas que preocupa no longo prazo, de acordo com lideranças do setor.
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