B3 encerra a terça-feira com altas para os futuros do milho
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A terça-feira (13) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações ficaram no campo altista durante todo o pregão e finalizaram flutuando na faixa entre R$ 84,05 e R$ 96,31.
O setembro/22 foi cotado à R$ 84,05 com alta de 0,48%, o novembro/22 valeu R$ 89,50 com queda de 0,15%, o janeiro/23 era negociado por R$ 93,21 com ganho de 0,01% e o março/23 tinha valor de R$ 96,31 com elevação de 0,32%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 apresentou um ganho positivo em cima do dólar em alta, que dá boas condições nos portos.
“O mercado é comprador e vai de R$ 91,00 no embarque mais curto até R$ 97,00 no embarque de dezembro”, diz Brandalizze.
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No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve mais altas do que baixas neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Palma Sola/SC e Dourados/MS. Já as valorizações apareceram em Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT e Itiquira/MT.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “o avanço dos preços em Chicago junto às exportações brasileiras aquecidas dá sustentação aos preços no mercado doméstico, onde a saca em Campinas/SP é negociada próxima aos R$ 84,00”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT), abriu a terça-feira se movimentado em alta para os preços internacionais do milho futuro, mas perdeu força ao longo do dia e encerrou o segundo pregão da semana no campo negativo.
O setembro/22 foi cotado à US$ 7,09 com perda de 3,25 pontos, o dezembro/22 valeu US$ 6,92 com desvalorização de 3,25 pontos, o março/23 era negociado por US$ 6,97 com queda de 2,25 pontos e o maio/23 tinha valor de US$ 6,97 com baixa de 1,25 pontos.
Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira (12), de 0,42% para o setembro/22, de 0,57% para o dezembro/22, de 0,29% para o março/23 e de 0,29% para o maio/23.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho e soja da Bolsa de Chicago caíram nesta terça-feira, mas permaneceram perto de suas máximas de quase três meses, uma vez que as previsões reduzidas do governo para as colheitas deste ano continuaram sustentando os preços.
Uma previsão mais baixa para a safra de milho dos Estados Unidos havia sido antecipada por traders, mas junto com uma safra afetada pela seca na Europa e exportações interrompidas pela guerra da Ucrânia reviveram as preocupações com a oferta mundial.
Por outro lado, preocupações com uma desaceleração econômica global após um relatório que mostrou que a inflação nos EUA subiu inesperadamente em agosto aumentou a pressão.
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