Ministro da Agricultura diz não ver manifestações bolsonaristas como golpistas
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SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Agricultura, Marcos Montes, disse nesta quinta-feira ser contrário a manifestações que bloqueiam estradas, mas não viu os protestos como atos golpistas, ainda que os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estejam questionando o resultado das eleições e pedindo uma intervenção militar no país, o que é ilegal.
Em entrevista à CNN Brasil, ele disse que as pessoas têm que entender essas manifestações "como grande ato democrático" e que esses atos consolidam Bolsonaro como "novo líder da direita conservadora" no país.
"Nunca vi nada parecido, nunca vi nada tão democrático e patriótico", destacou.
Questionado se as manifestação seriam golpistas, ele discordou.
"Não vi manifestação golpista nenhuma", afirmou, ponderando ser contrário a bloqueios em estradas que afetaram inclusive o fluxo de cargas agrícolas para os portos de exportação, a cadeia produtiva de carnes e o abastecimento de combustíveis.
Na quarta-feira, feriado do Dia de Finados, manifestantes bolsonaristas foram para a frente de unidades do Exército em várias cidades do país para pedir que as Forças Armadas intervenham contra o resultado da eleição, na qual Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito com mais de 60 milhões de votos.
Montes acrescentou na entrevista à CNN Brasil que será feita uma oposição "madura e respeitosa" ao governo Lula e que espera que o "Brasil continue na trilha do desenvolvimento". Caso contrário, prometeu ação.
(Por Roberto Samora)
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Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR
"Uma sombra caiu sobre as cenas tão recentemente iluminadas pela vitória aliada. Ninguém sabe o que a Rússia Soviética e a sua organização comunista internacional pretende fazer em futuro imediato, ou quais são os limites de suas tendências expansionistas e proselitistas.
De Stettin, no Báltico, a Trieste, no Adriático, uma cortina de ferro desceu através do continente. Além daquela linha ficam as capitais dos antigos aliados da Europa Central e Oriental. Varsóvia, Praga, Viena, Budapeste, Belgrado e Sofia, todas essas cidades famosas e as populações adjacentes estão sujeitas à influência soviética e ao crescente controle de Moscou. " O discurso acima, de 1946 de Winston Churchill que criou a expressão "cortina de ferro" poderia muito bem ser adaptado para a nossa realidade atual. No lugar da guerra a pandemia, no lugar da Europa central e oriental a América do Sul, no lugar das capitais europeias Brasília, Buenos Aires, Caracas, Bogotá, Santiago, Lima, La Paz eno lugar da união soviética o Foro de São Paulo.Uma sombra caiu sobre esse subcontinente. Churchill desconfiava, mas não poderia saber o que viria pela frente, mas nós conhecemos o final daquela história: corrupção, servidão e miséria. O fim da nossa história ninguém sabe. O que se sabe é que o socialismo sempre prometeu o céu e sempre entregou o inferno. Apesar de tudo, ainda quero crer que as nossas instituições tenham sido minimamente preservadas para evitar o pior. O caminho para o desastre que a esquerda teima em percorrer já é bastante conhecido e previsível. Venezuelanos e Argentinos caíram nessa cilada, mas Chilenos e Colombianos já estão abrindo os olhos e protestando. Vamos torcer para que as oposições no congresso e no senado consigam evitar o pior. Certamente Lula vai tentar compra-los, por isso a mobilização popular através de protestos vai ser primordial para pressionar os parlamentares, pois eles sabem que dependem dos nossos votos. Não é só pelo fato dessa quadrilha ser de esquerda. Que todos entendam que um criminoso ocupando o cargo maior do executivo do Brasil é algo inaceitável. É indigno e imoral. O protesto dos caminhoneiros é bom para que os vermelhos saibam o que vem pela frente. Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra.