Rússia: ameaças dos EUA sobre a prisão de repórter vão colher uma tempestade
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MOSCOU (Reuters) - A Rússia disse nesta sexta-feira que se os Estados Unidos ameaçarem Moscou pela prisão do repórter do Wall Street Journal (WSJ) Evan Gershkovich colherão uma tempestade, segundo a agência de notícias estatal RIA.
O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu a Moscou na sexta-feira que "deixe-o ir", depois que seu governo disse na quinta-feira que era inaceitável que a Rússia visasse cidadãos norte-americanos e pediu a todos os norte-americanos na Rússia que deixassem o país imediatamente.
O WSJ negou que Gershkovich fosse um espião e, em uma coluna de opinião, o conselho editorial do jornal escreveu: "Expulsar o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, assim como todos os jornalistas russos que trabalham aqui, seria o mínimo a se esperar."
No entanto, Biden disse que expulsar diplomatas russos "não era o plano agora".
Falando no programa "60 Minutos" do principal canal russo Rossiya 1, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse que os Estados Unidos não fizeram nenhuma tentativa de entender o que aconteceu com Gershkovich.
"Eles imediatamente se voltam para ameaças, represálias contra jornalistas russos. Se essa lógica continuar no espaço público, eles vão colher uma tempestade", disse Zakharova.
Tanto Zakharova quanto o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disseram na quinta-feira que Gershkovich foi "pego em flagrante", mas não ofereceram evidências para apoiar sua afirmação.
Gershkovich se declarou "inocente" na quinta-feira, quando um tribunal o manteve em prisão preventiva por dois meses.
(Reportagem da Reuters)
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