Soja inicia nova semana com altas em Chicago nesta 2ª e, à espera de novidades, monitora clima nos EUA
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O mercado da soja sobe na manhã desta segunda-feira (22) na Bolsa de Chicago. Perto de 9h50 (horário de Brasília), as cotações registravam ganhos de 10,75 a 14,25 pontos nos principais vencimentos, com o julho valendo US$ 13,21 e o novembro, US$ 11,87 por bushel. No mesmo momento, subiam ainda os preços do milho, enquanto trigo, farelo e óleo de soja trabalhavam do lado negativo da tabela.
A semana começa com os traders mais na defensiva, à espera de novas informações, em especial sobre a nova safra dos Estados Unidos. Os novos números sobre o avanço do plantio - que caminha para entrar em sua fase final - serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de hoje, após o final da sessão.
"O tempo, durante o final de semana nos EUA, foi considerado seco, com chuvas muito abaixo do normal em todo o Corn Belt, incentivando o plantio em sua reta final. Mas, ao mesmo tempo, as condições trazem um pouco de preocupações, devido às chuvas limitadas ocorridas nos últimos 30 dias em todo o Meio Oeste", explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
O executivo já começa a destacar, em suas análises diárias, as estimativas de produtividade do último reporte mensal de oferta e demanda do departamento americano, que precisariam de condições muito boas para serem atingidas.
"Essas estimativas nos chamam atenção, pois para se conseguir índices elevados, o clima tem que ter uma trajetória irreparável, sem qualquer tipo de anomalia. E as previsões climáticas para os próximos 10 dias em todo o Meio Oeste indicam chuvas abaixo do normal. Há também tempo seco também previsto para a Europa e principalmente para as áreas de trigo da Rússia", complementa Sousa.
O mercado também não deixa de acompanhar o comportamento do mercado financeiro, da demanda e da competitividade da soja do Brasil versus a soja americana.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
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