Soja dá sequência as altas em Chicago nesta 6ª ainda digerindo últimos números do USDA
![]()
O mercado da soja continua a subir na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (13), dando sequência às altas fortes da sessão anterior, de mais de 30 pontos. O mercado segue digerindo os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que trouxeram menores produção e produtividade para a safra 2023/24 norte-americana.
Assim, por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 5 e 6,50 pontos nos contratos mais negociados, levando o novembro de volta aos US$ 12,95, enquanto o março e o maio - referências para a safra brasileira, tinham US$ 13,26 e US$ 13,38 por bushel, respectivamente.
"A soja na CBOT caminha para para encerrara semana com alta de 28 centavos por bushel. Essa é a primeira alta semanal em sete semanas", afirma o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities.
O departamento em seu novo boletim mensal de oferta e demanda apontou a colheita dos EUA sendo reduzida para 111,70 milhões de toneladas, sobre 112,84 milhões de toneladas em setembro. A produtividade também caiu para 55,59 sacas por hectare, sobre 56,15 sacas por hectare no último relatório.
Os estoques finais da oleaginosa foram reajustados levemente para 5,98 milhões de toneladas, sobre 5,99 milhões de t no último mês.
Veja os números completos:
Ademais, o mercado acompanha a alta generalizada das commodities nesta sexta, lideradas pela nova disparada do petróleo de mais de 3% na manhã de hoje, tanto para o WTI, quanto para o brent. O dólar index operava bem próximo da estabilidade.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
0 comentário
Alta do dólar ajuda soja brasileira e derruba cotações de Chicago nesta sexta-feira
Dólar dispara e pesa forte sobre a soja de Chicago nesta 6ª, e tem impacto limitado nos preços do BR
Plantio de soja no Rio Grande do Sul tem avanço moderado pela redução de chuvas
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS