Em semana de pressão, robusta recuou 14,70%, arábica 10,56% e mercado monitora chuvas
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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta sexta-feira (3) com novos ajustes para os preços nos terminais de Londres e Nova York. O mercado segue na expectativa de chuvas no Vietnã.
Julho/24 teve queda de 535 pontos, valendo 200,75 cents/lbp, setembro/24 tinha baixa de 525 pontos, cotado por 199,10 cents/lbp, dezembro/24 tinha queda de 510 pontos, negociado por 197,40 cents/lbp e março/25 encerrou com queda de 515 pontos, valendo 196,75 cents/lbp. No acumulado semanal, o contrato referência teve baixa de 10,56%
Em Londres, o robusta também recuou. Julho/24 teve queda de US$ 139 por tonelada, valendo US$ 3541, setembro/24 registrou queda de US$ 147 por tonelada, negociado por US$ 3470, novembro/24 teve queda de US$ 151 por tonelada, valendo US$ 3385 e janeiro/25 registrou baixa de US$ 153 por tonelada, cotado por US$ 3280. O contrato referência registrou desvalorização de 14,70% no acumulado da semana.
De acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, se confirmadas, as chuvas levam alívio para áreas de café do Vietnã, mas não recuperam o potencial produtivo da planta. Os modelos mostram condições de boas chuvas em algumas áreas, mas a irregularidade ainda chama muito atenção. Além disso, as temperaturas seguem elevadas e também são monitoradas pelo setor.
Nesta sexta-feira (3) o mercado também teve a pressão dos dados da Organização Internacional do Café (OIC). Os números mais recentes mostraram alta de 8% na exportação global de café para 12,99 milhões de sacas.
"Uma recuperação na oferta de café da ICE também aliviou as preocupações com a oferta e é pessimista para os preços do café, depois que os estoques de café arábica monitorados pela ICE subiram para a maior alta em 1 ano na sexta-feira, e os estoques de café robusta monitorados pela ICE subiram para a maior alta em 5 meses na sexta-feira", acrescenta a análise do site internacional Barchart.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,18% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.120,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 8,06%, negociado por R$ 1.140,00, Machado/MG teve desvalorização de 2,60%, cotado por R$ 1.125,00, Campos Gerais/MG teve queda de 2,61%, valendo R$ 1.120,00 e Franca/SP teve baixa de 2,59%, cotado por R$ 1.130,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,52% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.161,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 7,69%, valendo R$ 1.200,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 2,48%, cotado por R$ 1.180,00.
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