Ibrafe: O Brasil não terá necessidade de importar Feijão mesmo com as perdas do Rio Grande do Sul
Nós teremos, segundo os números da CONAB cerca de 3,2 milhões de toneladas de colheitas este ano. O Rio grande do Sul participou com 2,2% deste total e praticamente já estava todo colhido quando chegaram as chuvas naquele estado. A mais de 30 dias os preços vem cedendo no campo já atingindo queda de 43% em relação ao ano passado. Em algum momento os supermercados vão ceder também repassando finalmente as baixas.
Assim, muito pelo contrário nós vamos precisar encontrar maneiras de escoar a safra de Feijão-preto. Precisamos exportar os excedentes de produção de Feijão no Brasil. Enumerei como o governo pode ajudar a manter os produtores estimulados a plantarem em 2025. Aqui estão algumas sugestões:
1. Inclusão em Programas Sociais:
O governo pode incluir o Feijão-preto em programas sociais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Isso garantiria que o Feijão seja comprado dos produtores e distribuído para escolas, hospitais e outras instituições. Além disso, o PAA pode direcionar parte do excedente para famílias em situação de vulnerabilidade.
2. Campanhas de Conscientização:
Lançar campanhas de marketing para promover o consumo de Feijão-preto entre os cidadãos. Receitas saborosas, informações sobre os benefícios nutricionais e dicas culinárias podem estimular a demanda. Essas campanhas podem ser veiculadas em mídias tradicionais, redes sociais e até mesmo em escolas, dentro do programa Prato Brasil do Governo Federal.
3. Contrato de Opção:
Onde o Governo Federal se compromete a adquirir em um momento futuro o Feijão que o produtor vier a produzir a um determinado valor. Se os preços estiverem abaixo deste valor o produtor tem a opção de entregar para o Governo.
4. Exportação:
Apoiar setor na busca mercados internacionais para exportar parte do excedente de Feijão. Isso pode reduzir a oferta no mercado interno gerando receitas para o país.
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