Soja ainda trabalha estável na Bolsa de Chicago, mas do lado positivo nesta 3ª feira
![]()
Os preços da soja continuam caminhando de lado e com estabilidade nesta terça-feira (17) na Bolsa de Chicago, porém, do lado positivo da tabela. Perto de 6h20 (horário de Brasília), os futuros da commodity subiam 0,25 ponto nos principais vencimentos, levando o novembro a US$ 10,04 e o maio a US$ 10,52 por bushel.
O mercado da soja trabalha com pouca força nesta semana, de olho no início da colheita nos EUA e do plantio no Brasil. Ontem, no final da tarde, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em seu reporte semanal de acompanhamento de safras, trouxe os primeiros dados indicando 6% de área colhida no país, índice que ficou acima da média e do mesmo período do ano passado.
Além disso, o departamento ainda reduziu em um ponto percentual o índice de lavouras em boas ou excelentes condições.
Do mesmo modo, no Brasil, os trabalhos de campo também são monitorados e, segundo os especialistas, o plantio está "autorizado" somente no sul do país, onde as chuvas já se estabeleceram de forma mais consistente. A orientação é de que os sojicultores ainda segurem seus trabalhos de campo e evitem o "plantio no pó", fato que, inclusive, ainda dá certo suporte às cotações na CBOT.
Os traders, no paralelo, também acompanham de perto a corrida presidencial nos EUA, os movimentos do Federal Reserve para o corte dos juros no país, e aqui no Brasil, da possível elevação da Selic, com ambos os últimos fatores devendo impactar no câmbio e, consequentemente, na formação dos preços da soja no mercado brasileiro.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
0 comentário
Alta do dólar ajuda soja brasileira e derruba cotações de Chicago nesta sexta-feira
Dólar dispara e pesa forte sobre a soja de Chicago nesta 6ª, e tem impacto limitado nos preços do BR
Plantio de soja no Rio Grande do Sul tem avanço moderado pela redução de chuvas
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS