Preços do açúcar fecham com nova baixa e redução chega a 6,3% em NY nesta semana
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Nesta quarta-feira (15), os futuros do açúcar fecharam com baixas de até 1,75% na Bolsa de Nova York e de até 1,96% em Londres. Com isso, o contrato março/25 de NY já chega a um recuo de 6,3% apenas nas três sessões desta semana e se aproxima dos 18 cents/lbp.
Em Nova York, o março/25 caiu 0,31 cents (-1,69%), fechando a 18,01 cents/lbp. O maio/25 recuou 0,32 cents (-1,84%), encerrando o dia a 17,07 cents/lbp. O julho/25 desvalorizou 0,30 cents (-1,75%), sendo negociado a 16,83 cents/lbp, enquanto o outubro/25 registrou perda de 0,27 cents (-1,56%), finalizando a 16,99 cents/lbp.
Em Londres, os preços também fecharam com perdas acentuadas. O março/25 foi negociado a US$ 472,50, queda de US$ 8,70 (-1,81%). O maio/25 recuou US$ 9,50 (-1,96%), fechando a US$ 475,90. Já o agosto/25 caiu para US$ 468,40, com uma redução de US$ 9,10 (-1,91%), e o outubro/25 desvalorizou US$ 9,30 (-1,95%), terminando o dia cotado a US$ 467,90.
A Hedgepoint destaca que os incêndios e secas não impactaram significativamente a safra 2024/25, o que, combinado às chuvas recentes, aponta para uma perspectiva otimista em 2025/26. “As projeções atuais indicam 600 milhões de toneladas de cana, mas podem ser revisadas para 620 milhões até o final de janeiro”, segundo a consultoria.
Em relação à Índia, Hedgepoint afirma que a produção de açúcar está estimada em 31 milhões de toneladas, mas enfrenta desafios como atrasos na moagem, surtos de doenças e redução de área plantada. Porém, para o curto prazo, a maior produção brasileira pode compensar a indiana, limitando uma recuperação expressiva dos preços. Além disso, a consultoria ressalta ser importante acompanhar a produção na América Central e no México, que tem atraso, e a forte produção da Europa.
Para a perspectivas deste primeiro trimestre do, a Hedgepoint diz que o período pode passar de equilibrado para déficit caso a situação na Índia piore. No entanto, a demanda fraca e compradores aguardando a próxima safra brasileira podem suavizar reações nos preços, contando com um forte superávit nos trimestres seguintes.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, o indicador Cepea Esalq mostra, em São Paulo, o açúcar cristal branco com valor de R$ 156,35/saca, após nova baixa de 0,89%. O açúcar cristal em Santos (FOB) tem valor de R$ 143,09/saca, depois de uma redução expressiva de 3,33%. O cristal empacotado em São Paulo vale R$ 16,8367/5kg, com queda de 0,35%. O refinado amorfo está cotado em R$ 3,7868/kg. O VHP tem preço de R$ 112,45/saca.
Em Alagoas, também com base no que mostra o indicador Cepea Esalq, o preço do açúcar está em R$ 153,04/saca. Na Paraíba, a cotação é de R$ 147,09/saca. Em Pernambuco, o adoçante vale R$ 147,09/saca, perda de 2,92%.
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