Cotação do milho sobe em Chicago diante de grande déficit entre oferta e demanda mundiais
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A sexta-feira (07) segue registrando movimentação negativa para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). O vencimento março/25 era cotado à R$ 85,96 com baixa de 0,83%, por volta das 13h56 (horário de Brasília).
De acordo com o Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o recuo na B3 reflete o susto do investidor após os anúncios do Governo Federal de medidas para conter as altas de preços dos alimentos.
“Retiraram essa taxa para compra de milho importando, mas é mais para inglês ver, porque o milho argentino continua chegando acima de R$ 85,00. É possível comprar mais barato, mas só se o dólar cair. O milho da B3 está dentro da lógica e vai fechando uma semana em que não aconteceu muita coisa por lá”, diz Brandalizze.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro ganharam força e passaram a contabilizar movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
Por volta das 13h47 (horário de Brasília), o vencimento março/25 era cotado à US$ 4,55 com valorização de 5,50 pontos, o maio/25 valia US$ 4,67 com alta de 3,50 pontos, o julho/25 era negociado por US$ 4,74 com elevação de 3,25 pontos e o setembro/25 tinha valor de US$ 4,47 com ganho de 1,75%.
Brandalizze destaca que o cenário do milho segue o mesmo desde o início de 2025, com pouca disponibilidade de oferta ao redor do mundo.
“Não tem milho neste momento e a diferença entre produção e consumo mundial vai ser de 30 milhões de toneladas”, afirma.
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