Soja tem baixas de dois dígitos nesta 5ª em Chicago, acompanhando despencada do óleo
![]()
Depois de duas sessões de estabilidade na Bolsa de Chicago, os preços da soja voltam a recuar forte nesta quinta-feira (15). Perto de 6h15 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 12,75 a 13,75 pontos nos contratos mais negociados, com o julho sendo cotado a US$ 10,64 e o setembro a US$ 10,42 por bushel.
O mercado recua após ter testado, nesta quarta (10), suas máximas em 10 meses na CBOT que, segundo analistas internacionais, foram motivadas pela possível demanda maior não só pelos grãos dos EUA, mas pelas mudanças nas políticas norte-americanas de biocombustíveis.
Por outro lado, após duas sessões de altas intensas, o mercado do óleo de soja despenca em Chicago nesta manhã de quinta-feira, perdendo quase 6%, o que pressiona os futuros do grão de forma bem severa. O mercado acompanha as baixas fortes do petróleo, diante do aumento dos estoques dos EUA e da possibilidade de um aumento da produção nos próximos meses, como já foi sinalizado pela OPEP+ nas últimas semanas.
Assim, os mercados de petróleo e óleo de soja vão pressionando a soja em grão com bastante intensidade. O que dá um importante equilíbrio às cotações neste pregão é o farelo que, depois de dias de baixas, volta a subir hoje e tem mais de 2% de alta.
As relações entre China e EUA, o clima no Corn Belt, o desenvolvimento da nova safra americana e a comercialização na América do Sul são fatores fundamentais que permanecem presentes no radar dos traders.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
0 comentário
Soja termina com preços estáveis no mercado brasileiro, com pressão de Chicago, mas suporte do dólar
USDA informa mais uma venda de soja para a China nesta 6ª feira (19) em dia de novo leilão
Chinesa Sinograin vende um terço da soja ofertada em leilão, diz Mysteel
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira, ainda reagindo a cenários já conhecidos
Apesar de novas baixas em Chicago, preços da soja se mantêm no Brasil com dólar ainda alto
Soja: Preços cedem em Chicago, com falta de novidades e pressionada pelo óleo nesta 5ª feira