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Cacau de Rondônia se consolida como nova fronteira produtiva e atrai estudos em irrigação de precisão

Publicado em 15/10/2025 08:42 e atualizado em 15/10/2025 09:59

O cacau de Rondônia vem ganhando destaque e conquistando espaço no cenário nacional e internacional. Com crescimento acelerado de área plantada e forte presença da agricultura familiar, o estado já figura entre os principais pólos da cacauicultura brasileira.

“Somente em 2025, Rondônia soma 6.950 hectares plantados, com expectativa de alcançar 7.700 hectares em 2026 e ultrapassar 12 mil hectares até 2030. Hoje ocupa o 4º lugar no ranking nacional de produção e é o 2º maior produtor da Região Norte, com uma base formada majoritariamente por pequenos agricultores familiares — cerca de 3.200 produtores. A produção anual atinge 8.700 toneladas, com produtividade média de 1.250 kg por hectare”, afirma Vanessa Manetti, RTV da Netafim na região.

Além da expansão, o estado investe em qualidade e inovação, impulsionado por iniciativas como o Concacau, concurso que premia produtores, incentiva o uso de clones mais produtivos e fomenta o desenvolvimento sustentável da cadeia.

O movimento de modernização da cacauicultura também se estende ao Sul da Bahia, berço histórico do cacau brasileiro, que agora vive um novo ciclo de produtividade com a adoção de tecnologias de irrigação de precisão. O uso racional da água, a regularidade da safra e a segurança climática tornam-se aliados estratégicos para aumentar a eficiência no campo.

De olho nesse avanço, a Netafim, pioneira e líder mundial em irrigação por gotejamento, está conduzindo um estudo especializado sobre a irrigação do cacau em diferentes regiões produtoras do país, com foco em Rondônia e Sul da Bahia. O objetivo é oferecer sistemas adaptados à realidade dos produtores locais, levando em conta clima, solo, topografia e perfis produtivos.

“Esse cacau que está surgindo nas novas fronteiras produtivas será, inevitavelmente, irrigado. É a irrigação que traz segurança e reduz o risco climático. Nosso papel é fundamental na cadeia”, afirma Emerson Silva, gerente de Iniciativas Comerciais da Netafim.

A empresa já iniciou uma estratégia estruturada para a cacauicultura brasileira, incluindo um workshop com os principais distribuidores do setor. Além de ampliar a produção e reduzir riscos, a expansão da cacauicultura irrigada também abre espaço para modelos sustentáveis, como os sistemas agroflorestais, que ajudam a recuperar áreas degradadas e aumentar a resiliência do cultivo.

“É preciso investir em ciência, inovação e persistência. Cada região tem suas particularidades, e o desafio é oferecer soluções sob medida. O momento é promissor: o mercado está comprador e o Brasil tem potencial para ser um dos grandes players globais do cacau”, conclui Silva.

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Fonte:
Netafim

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