Com reposicionamento da marca “Cafés do Brasil”, Semana Internacional do Café 2025 é inaugurada
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Nesta quarta-feira (5) começou a Semana Internacional do Café 2025 em Belo Horizonte, capital de Minas Gerias. A abertura oficial contou a participação de lideranças do setor e representantes de entidades que trabalham pela produção e comercialização dos cafés brasileiros.
Nesta edição, o evento contou com ampliação de 50% em tamanho, ocupando 20 mil m², atingindo recorde de 240 expositores e prevendo movimentar cerca de R$ 150 milhões em negócios, recebendo 25 mil pessoas de 40 países durante os três dias da exposição.
“A Semana Internacional do Café se consolidou como a principal plataforma de negócios do setor no Brasil e uma das mais relevantes do mundo. Nosso papel é criar um ambiente em que produtores, indústrias, torrefadores, compradores e novos empreendedores possam se conectar e gerar resultados concretos. Em 2025, a SIC amplia sua dimensão e reforça seu compromisso em antecipar tendências, abrir mercados e oferecer caminhos reais de desenvolvimento para toda a cadeia. O crescimento do evento reflete a força do café brasileiro e a necessidade de estarmos preparados para competir em um cenário global em constante transformação”, comenta Caio Alonso Fontes, CEO da Espresso&CO.
O tema da edição de 2025 é “Café em Transformação – Inovação, Sustentabilidade e Oferta do Mercado Global”, e a ideia é convidar o setor para refletir sobre os desafios e as oportunidades que moldam o futuro da cafeicultura.
“A SIC se posiciona, assim, como um espaço estratégico de articulação e visibilidade para práticas sustentáveis, soluções tecnológicas e novos modelos de mercado, em sintonia com as transformações sociais, ambientais e econômicas que desafiam e impulsionam o setor”, reforça a organização da feira.
CAFÉS DO BRASIL
Uma das novidades durante a abertura da SIC 2025 foi a divulgação do novo posicionamento da marca “Cafés do Brasil”, uma ação que envolve a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), a Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o Conselho Nacional do Café (CNC) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Desenvolvido ao longo dos últimos 11 meses, o projeto envolveu trabalhos de diagnóstico e pesquisa, entrevistas com clientes internos e externos, análise de concorrência e estudo dos atributos de imagem.
“Foram ouvidos todos os atores da cadeia produtiva para que se entendesse anseios, necessidades e quais eram os nossos desafios. Diante disso, iremos apresentar um reposicionamento setorial, que teve como norte a diferenciação frente a países produtores concorrentes, o alinhamento com a vocação cafeeira do Brasil e a credibilidade do país como fornecedor de qualidade e sustentabilidade em quantidade”, destaca Fabrício Andrade, presidente da Comissão Nacional do Café da CNA.
Para Agnaldo Lima, Diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), essa era uma necessidade do setor nos últimos anos, para se adequar as novas demandas dos clientes e posicionar melhor os cafés brasileiros no mercado internacional.
O principal motivador da inciativa foi levar as reais informações sobre como os cafés são produzidos no Brasil e destacar as características de qualidade e sustentabilidade da produção brasileira, que muitas vezes são desconhecidas pelos compradores internacionais.
O reposicionamento estratégico da cadeia produtiva cafeeira também motivou uma atualização da logomarca dos “Cafés do Brasil”, que passa a ter uma aplicação mais fácil para mídias digitais, “o que é essencial frente à efetividade das campanhas de comunicação”, mas mantém o reconhecimento consolidado da marca antecessora, conservando seus conceito e equivalência.
“A personalidade da nossa marca institucional passou por leves alterações para a modernização e à ressignificação de seu legado para presente e futuro. Ela passará a refletir confiança, conveniência, ética, autenticidade, inspiração e diversidade, combinação que reforçará sua credibilidade como plataforma geral de comunicação com sociedade, parceiros comerciais e consumidores, ao mesmo tempo em que celebrará a pluralidade de culturas, pessoas e sabores que compõem a cafeicultura brasileira”, conclui Andrade.
No fim o objetivo do reposicionamento vai além de aumentar as vendas do café do Brasil em outros países, e tem a ver com reforçar a marca e mostrar a verdade da produção nacional.
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