Híbrido tolerante ao pulgão é aposta da Corteva Agriscience para a cultura do Sorgo na próxima safra
O Brasil deve colher, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 5,2 milhões de toneladas de sorgo, representando um crescimento de 31% em relação ao ano anterior. Atualmente, esse cereal já é posicionado como o quinto mais produzido no mundo, tendo o Brasil como o oitavo maior produtor. Usinas de etanol e a abertura do comércio com a China, irão expandir ainda mais a cultura do sorgo no Brasil nos próximos anos.
Sabendo da importância dessa cultura para o país, a Corteva Agriscience - uma das empresas do agronegócio que mais investe em inovação e tecnologia do mundo, e líder de vendas de sementes de sorgo através das marcas Pioneer e Brevant, vai lançar a tecnologia Protector, que irá proporcionar aos híbridos de sorgo, tolerância a uma das pragas que mais afetam essa cultura: o pulgão amarelo. Essa inovação estará presente comercialmente nas marcas Pioneer e Brevant, ampliando opções para o produtor, para a próxima safra (2026/27).
“No Brasil, a tecnologia Protector, estará disponível, a princípio, para o Sorgo, trazendo grandes vantagens ao agricultor no controle do pulgão. Somos líderes no negócio de sorgo no Brasil e esse lançamento mostra que estamos sempre ouvindo as necessidades dos produtores em relação ao manejo dessa praga”, explica Felipe Lucio, líder de portfólio de Milho e Sorgo da Corteva no Brasil. Por ser uma cultura que tem como característica ser mais tolerante ao estresse hídrico, o sorgo, tanto para grãos como para forragem, vem sendo utilizado como uma cultura alternativa ao milho de segunda safra, pois possui uma janela de plantio mais estendida para biomas como o Cerrado, além de servir de alimento para animais e ser matéria-prima para a produção de bioenergia e etanol. Por isso, o manejo integrado de pragas feito da maneira correta e com o uso de tecnologias é tão importante.
De acordo com o executivo, o pulgão amarelo é uma das principais pragas que compromete a cultura do sorgo e exige a atenção dos agricultores. A presença do pulgão causa danos diretos por sucção da seiva da planta, e indiretos por serem vetores importantes de doenças virais, como o vírus do mosaico da cana-de-açúcar e o vírus da folha amarela no sorgo.
“A sucção contínua desse inseto os faz excretar grandes quantidades de substâncias adocicadas, chamadas de “honeydew” ou melado, que favorece o crescimento de fungos (fumagina), que afeta principalmente folhas e colmo e prejudica principalmente a fotossíntese podendo assim também afetar a produtividade final.
O executivo explica ainda que a companhia já vem realizando testes, junto a produtores previamente selecionados, em diversas regiões do Brasil e que o lançamento oficial será para a próxima safrinha 2026.
"Temos hoje no Brasil, graças à inovação, ferramentas para consolidar a liderança agrícola do país e nós, da Corteva, seguimos trabalhando para fornecer aos agricultores novas soluções. O investimento da Corteva, de cerca de 4 milhões de dólares todos os dias em Pesquisa & Desenvolvimento, têm ajudado quem está no campo a superar os desafios do setor. Isso mostra o nosso comprometimento não só em estar ao lado do produtor para o que precisar, mas também em oferecer o melhor para uma lavoura mais saudável, com qualidade e claro, rentável para nosso agricultor", destaca Felipe Lucio.
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