Dezembro é o momento da poinsétia, a clássica flor do Natal

Publicado em 04/12/2025 09:24 e atualizado em 04/12/2025 14:28
Segundo a lenda, a planta teria brotado como presente humilde ao Menino Jesus

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Considerada um símbolo de Natal muito forte nos Estados Unidos, a poinsétia ganhou notoriedade no Brasil e hoje é uma das flores mais procuradas para compor as mesas durante a ceia. Nativa do México, a planta foi levada aos Estados Unidos em 1828 pelo embaixador dos EUA no México, Joel Roberts Poinsett, dando origem ao seu nome.

No Brasil, ela é conhecida como “bico-de-papagaio” ou “flor de Natal”. A floração da poinsétia ocorre naturalmente em épocas do ano em que o sol se põe mais cedo, entre o outono e o inverno, período que não coincide com a celebração natalina. Por isso, para que as plantas estejam com o vermelho vibrante e intenso em dezembro, elas são cultivadas em estufas até atingirem o ponto ideal de comercialização.

Uma curiosidade sobre a poinsétia é que o vermelho não é a flor, e sim as brácteas (folhas modificadas que surgem durante o florescimento). As verdadeiras flores das poinsétias são pequenas, ficam no centro do arranjo e lembram pequenos bicos de pássaros. As belas brácteas vermelhas têm a função de proteger as delicadas flores. Elas também podem ser cultivadas em jardins, podendo atingir até 4 metros de altura.

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Qual a relação da poinsétia com o Natal?


No México, a poinsétia é conhecida como “Flor de Nochebuena” e está associada à lenda de uma menina pobre que, sem ter o que oferecer ao Menino Jesus, colheu ervas simples e as colocou no altar da igreja. As ervas teriam florescido magicamente em lindas poinsétias, transformando as folhas verdes em um vermelho intenso e tornando-se símbolo de devoção.

No século XIX, Joel Roberts Poinsett, embaixador norte-americano no México e apaixonado por botânica, levou a planta para os Estados Unidos, onde ela ganhou o nome de poinsétia. Desde então, a espécie se espalhou pelo mundo como uma das principais plantas associadas ao Natal.

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Como conservar a durabilidade da flor?

Cuidando de forma adequada, a flor pode durar de 6 a 9 semanas. Confira algumas dicas importantes para preservar a vida da sua planta:

O momento da floração da poinsétia não é o mais indicado para iniciar a adubação. Neste período, ela não desenvolve novas partes que farão a fotossíntese, o que reduz a necessidade de nutrientes. Aplicar adubo durante a floração pode prejudicar a planta pelo excesso e até matá-la. O ideal é esperar o período de floração passar para iniciar a adubação.

Como é uma planta originária do clima tropical mexicano, a poinsétia suporta temperaturas de até 38 graus; acima disso, podem ocorrer danos significativos às folhas. Por outro lado, temperaturas abaixo de 13 graus podem prejudicar seu desenvolvimento. A planta precisa receber grande quantidade de sol direto para manter um crescimento saudável: em média 6 horas por dia, podendo ser dividido entre manhã e tarde. Quanto mais sol ela receber, maiores as chances de se manter viva e saudável.

Embora existam diferenças entre substratos e tamanhos de vasos, não há regra fixa para regar a planta. Alguns fatores precisam ser considerados, como a umidade da região onde você mora. A dica é simples: coloque o dedo na terra e use-o como termômetro. Se estiver levemente úmida, é sinal de que você pode esperar mais um pouco; se estiver mais seca e rígida, é a hora certa de regar. Em alguns casos, o intervalo entre regas pode variar de 1 a 6 dias.

É muito comum que vasos fiquem sobre pratinhos, especialmente quando a planta é mantida dentro de casa. Mas é preciso observar se eles não estão encharcados. Além de correr o risco de matar a flor, o recipiente pode se tornar um perigoso criadouro de mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Se a sua planta vier envolvida em um plástico, também é essencial retirá-lo. Isso evita o acúmulo de água e melhora o escoamento.

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Por:
Patricia Domingos

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