Fretebras indica que greve não tem adesão e não impacta fluxo logístico nacional

A paralisação de caminhoneiros convocada para esta quinta-feira, 4 de dezembro, não obteve adesão significativa e não gerou qualquer impacto no transporte rodoviário de cargas no Brasil. Essa é a conclusão da Fretebras, maior plataforma online de cargas e fretes da América Latina, após um monitoramento minucioso de suas métricas operacionais.

Com uma base diária de 130 mil motoristas online e mais de 60 mil cargas transportadas, a plataforma da Fretebras serve como um termômetro em tempo real e de alta precisão para a atividade do transporte rodoviário no país. O acompanhamento contínuo revelou que o movimento grevista não conseguiu comprometer o sistema logístico nacional.

As análises da Fretebras demonstram que as principais métricas de liquidez e preços permaneceram completamente estáveis em todo o território nacional, incluindo os corredores logísticos considerados críticos. Os indicadores apontam para a normalidade operacional:

• Publicações de Fretes: não houve variação percentual significativa, seja de aumento ou queda, no volume de publicações de fretes por região.
• Atividade dos Caminhoneiros: não foi verificada qualquer redução na atividade dos motoristas na plataforma, seja em buscas por fretes, cliques ou contatos realizados, tanto por região quanto nos corredores críticos.
• Liquidez no Mercado: os indicadores de liquidez mantiveram-se inalterados, incluindo o percentual de fretes com pelo menos um contato e o tempo médio para o primeiro contato entre caminhoneiro e embarcador.
• Preço Médio do Frete: não se registrou aumento no preço médio do frete por quilômetro (R$/Ton/KM) nos principais corredores logísticos – um sinal imediato e sensível de escassez de veículos que não se manifestou.

A estabilidade desses dados operacionais, que abrangem uma vasta e representativa amostra do setor de transportes, evidencia que a paralisação não obteve a mobilização necessária para gerar gargalos no abastecimento ou desequilíbrios na cadeia de suprimentos do Brasil.