Preços do café seguem oscilando e pressionados pelo clima no Brasil

Publicado em 08/12/2025 09:51
Bolsas caminhavam em lados opostos na manhã desta 2ª feira (08)

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Os preços do café caminhavam em lados opsotos nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (08). Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem os mesmos: as incertezas climáticas seguem afetando a produção no Brasil e 
nos demais países produtores, e os baixos estoques globais. 

Relatório da Hedgepoint Global Markets destaca que o mercado global vive um momento de transição após a suspensão das tarifas adicionais de 40% sobre os grãos brasileiros (exceto café solúvel) anunciada em 20 de novembro. Embora a medida tenha trazido alívio imediato, os baixos estoques certificados e nos destinos mantém a pressão sobre os futuros. "Os estoques certificados de arábica permanecem historicamente baixos, contabilizando 406,9 mil sacas no final de novembro, uma queda de 54,96% no acumulado do ano. Já os de robusta também caíram, atingindo 755 mil sacas, enquanto a colheita no Vietnã segue atrasada devido às chuvas intensas e tempestades relacionadas ao fenômeno La Niña. Nos destinos, a situação não é diferente: os estoques da União Europeia recuaram para 7,8 milhões de sacas, o menor nível desde maio, e os estoques no Japão também estão abaixo da média histórica", apontou ainda o documento.

De acordo com o Barchart, as precipitações abaixo da média no Brasil estão dando suporte aos preços do arábica. O Climatempo informou na última segunda-feira (01) que Minas Gerais, a maior região produtora da variedade do Brasil, recebeu 20,4 mm de chuva na semana encerrada em 28 de novembro, o que representa 39% da média histórica.  

Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 65 pontos no valor de 405,60 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um aumento de 170 pontos negociado por 376,55 cents/lbp no de março/26, e um ganho de 140 pontos no valor de 358,75 cents/lbp no de maio/26.

O robusta registrava o valor de US$ 4,295/tonelada no contrato de janeiro/26, apresentava um recuo de US$ 20 no valor de US$ 4,158/tonelada no de março/26, e uma perda de US$ 22 cotado por US$ 4,076/tonelada no de maio/26. 
 

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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