Sorgo ganha espaço no país com menor custo, alta resiliência e demanda crescente
Antes visto como cultura secundária, o sorgo começa a ocupar um novo espaço no agronegócio brasileiro. A combinação entre alta tolerância à seca, menor custo de produção e a crescente integração com a indústria de biocombustíveis tem fortalecido o grão como alternativa estratégica ao milho e ampliado sua participação nas lavouras do país. Conforme dados da Conab, a safra 2024/2025 alcançou 5,96 milhões de toneladas, crescimento de 34,8% em relação ao ciclo anterior, impulsionado também pela expansão de 9,6% na área plantada, que chegou a 1,59 milhão de hectares.
De olho nesse avanço, a LongPing High-Tech intensificou investimentos no melhoramento genético da cultura. As marcas Morgan, Forseed e TEVO vêm se destacando com híbridos superprecoces e precoces que oferecem alto teto produtivo, estabilidade de rendimento e excelente sanidade às principais doenças do sorgo. A empresa reforça que esses materiais ampliam a segurança da segunda safra, sobretudo porque o sorgo se adapta bem ao plantio a partir de 20 de fevereiro, período marcado por redução das chuvas e maior risco para o milho. Com produtividade que pode ultrapassar 140 sacas por hectare, o sorgo também pode ser utilizado como ferramenta para a redução da ponte verde do milho, diminuindo inóculos de enfezamentos e o uso de defensivos, contribuindo desta forma para sistemas produtivos mais sustentáveis.
O avanço do sorgo ainda é impulsionado pela indústria de etanol, que encontra no grão um rendimento equivalente ao milho na produção de biocombustível, além de DDGS com alto valor nutricional. Esse potencial tem atraído usinas em regiões do Norte, Nordeste e Mato Grosso do Sul, que já destinam parte relevante da produção para o setor. Segundo o gerente de melhoramento de produtos da LongPing High-Tech, Osmério Pupim, “a crescente demanda da indústria de etanol pelo sorgo, somada à abertura do mercado chinês para a exportação do grão, tende a gerar um aumento expressivo na produção”, favorecendo o produtor com maior segurança de comercialização — um dos principais entraves históricos à expansão da cultura no Brasil.
O mapa de produção também se amplia. Além dos tradicionais polos de Goiás e Minas Gerais, novas regiões como MATOPIBAPA, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo apresentam forte potencial de crescimento, reforçando o papel do sorgo como complemento estratégico ao milho. Para atender esse movimento, a LongPing High-Tech coloca à disposição um portfólio diversificado de híbridos, incluindo MG2220 e MG2240 (Morgan), FS66SG e FS77SG (Forseed) e T26S50 (TEVO). Todos se destacam pelo potencial produtivo elevado, sanidade foliar e ciclos superprecoce a precoce, características fundamentais para garantir eficiência e liquidez no sistema produtivo. A empresa ainda avança no desenvolvimento de híbridos destinados à produção de silagem, ampliando as aplicações da cultura.
Com mais genética, mercado e tecnologia, o sorgo supera a imagem de cultura complementar e passa a ocupar papel de destaque na busca por eficiência agronômica, sustentabilidade e competitividade internacional. A nova fase da cultura no Brasil fortalece o produtor e abre caminho para um sistema produtivo mais seguro e diversificado.
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