CNA destaca papel estratégico do RenovaBio em homenagem no Senado
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destacou, na última quinta (11), o papel estratégico do RenovaBio como política de incentivo à produção de biocombustíveis no país, durante sessão especial do Senado, em comemoração aos oito anos de vigência do programa.
O evento, promovido pela Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) e pela Comissão de Bioenergia do Instituto Pensar Agro (IPA) reuniu parlamentares, autoridades, especialistas e representantes do setor produtivo para reconhecer os avanços e a relevância do programa para a transição energética, a descarbonização e o desenvolvimento sustentável do país.
A Política Nacional de Biocombustíveis, RenovaBio, foi instituída pela Lei 13.576/2017 e permite ao governo definir metas de redução de emissões de carbono para os distribuidores de combustíveis fósseis. Além disso, habilita os produtores e importadores de biocombustíveis a receber certificados de descarbonização (CBios).
Durante seu discurso, o diretor técnico adjunto da CNA, Maciel Silva, falou sobre a a importância do RenovaBio como política de estado consolidada, que tem garantido previsibilidade ao setor, estimulado investimentos e ampliado a oferta de biocombustíveis no Brasil.
Maciel ressaltou que o programa nasceu com a força do etanol de cana-de-açúcar, mas hoje se expande de forma consistente com o etanol de milho, biodiesel e biometano, ampliando oportunidades e fortalecendo diversas cadeias produtivas do agro.
“Os benefícios do RenovaBio vão além da redução de emissões. Do ponto de vista econômico e social, o programa estimula a integração entre cadeias produtivas, promovendo maior eficiência, agregação de valor e geração de renda no campo”.
Em sua fala, o diretor explicou que um dos efeitos positivos foi a valorização dos coprodutos, como DDG e DDGS na cadeia do milho, que contribuem diretamente para reduzir custos na produção de proteínas animais e ampliar a competitividade do setor pecuário, com reflexos positivos para toda a sociedade.
O porta-voz da CNA também destacou a legitimidade do programa e sua capacidade de fortalecer a segurança energética e a economia circular no país.
Por fim, Maciel reafirmou o compromisso da CNA com o diálogo permanente e com a construção e aprimoramento dessa e outras políticas públicas que valorizem os produtores rurais, promovam inovação e ampliem a participação do agro brasileiro em uma matriz energética cada vez mais limpa, diversificada e competitiva.
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