Frete da soja até Paranaguá fica 20% mais caro este ano
Publicado em 17/03/2009 15:32
Com a colheita da safra 2008/09 em Mato Grosso atingindo 63% da área,
agricultores começam a se preparar para uma nova etapa: a do escoamento do
produto até os principais portos brasileiros, com destino à exportação. No
entanto, como sempre ocorre neste período, a lei da oferta e procura passa a ser
determinante sobre o valor pago pelos produtos para o transporte rodoviário.
Apenas na rota Sorriso a Paranaguá, os custos aumentaram 20% neste ano, segundo
projeção do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).
O preço pago aos caminhoneiros, não acrescidas as taxas das transportadoras e ICMS, gira em torno dos R$192. O instituto revela que a elevação no custo neste ano chega a R$32,50, em relação ao valor cobrado em janeiro, na casa dos R$160. Comparado com o período de menor procura por caminhões, o incremento chega a 28%, em relação a dezembro de 2008, na mesma rota citada.
“Sempre verifica-se este aumento no frete porque a demanda [gerada] é bastante grande, levando a soja para exportação”, declarou, ao Só Notícias/Agronotícias, o presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Elso Pozzobon. Os cálculos do próprio sindicato apontam que, quando somados os devidos impostos, o valor do frete pode oscilar entre R$215 a R$220, até o porto de Paranaguá, para onde a maior parcela da produção municipal é enviada.
"Quando falamos neste aumento do frete basicamente tratamos da soja. De milho, por exemplo, não está havendo comércio. Arroz não temos exportação, nem a nível de nosso Estado para outro", salientou o sindicalista.
Agricultores tem buscado novas rotas, como o Porto de São Francisco, em Santa Catarina, o de Santos, em São Paulo. “O que vai para Santos viaja via ferrovia, saindo de Alto Taquari [no Sul de Mato Grosso]”, acrescenta Pozzobon.
Na média semanal (até a sexta-feira), o valor do frete rodoviário no traçado Rondonópolis-Paranaguá custava R$142,50. De Sapezal a Porto Velho, outros R$85 e, Canarana com destino a Santos, R$145. A tais valores não foram acrescidos os impostos.
Colheita
Em Sorriso, praticamente 82% da safra de soja foram colhidos. Na região Médio-Norte verifica-se 76,8%. Em Mato Grosso, máquinas avançaram – até o final da semana passada – sobre 63% das plantações. No Norte do Estado a colheita chega a 70%; no Oeste outros 66,9%; no Centro Sul 57,8%; Noroeste 57,4%; Sudeste 50,9%; Nordeste 28,1%.
Fonte: Só Notícias
O preço pago aos caminhoneiros, não acrescidas as taxas das transportadoras e ICMS, gira em torno dos R$192. O instituto revela que a elevação no custo neste ano chega a R$32,50, em relação ao valor cobrado em janeiro, na casa dos R$160. Comparado com o período de menor procura por caminhões, o incremento chega a 28%, em relação a dezembro de 2008, na mesma rota citada.
“Sempre verifica-se este aumento no frete porque a demanda [gerada] é bastante grande, levando a soja para exportação”, declarou, ao Só Notícias/Agronotícias, o presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Elso Pozzobon. Os cálculos do próprio sindicato apontam que, quando somados os devidos impostos, o valor do frete pode oscilar entre R$215 a R$220, até o porto de Paranaguá, para onde a maior parcela da produção municipal é enviada.
"Quando falamos neste aumento do frete basicamente tratamos da soja. De milho, por exemplo, não está havendo comércio. Arroz não temos exportação, nem a nível de nosso Estado para outro", salientou o sindicalista.
Agricultores tem buscado novas rotas, como o Porto de São Francisco, em Santa Catarina, o de Santos, em São Paulo. “O que vai para Santos viaja via ferrovia, saindo de Alto Taquari [no Sul de Mato Grosso]”, acrescenta Pozzobon.
Na média semanal (até a sexta-feira), o valor do frete rodoviário no traçado Rondonópolis-Paranaguá custava R$142,50. De Sapezal a Porto Velho, outros R$85 e, Canarana com destino a Santos, R$145. A tais valores não foram acrescidos os impostos.
Colheita
Em Sorriso, praticamente 82% da safra de soja foram colhidos. Na região Médio-Norte verifica-se 76,8%. Em Mato Grosso, máquinas avançaram – até o final da semana passada – sobre 63% das plantações. No Norte do Estado a colheita chega a 70%; no Oeste outros 66,9%; no Centro Sul 57,8%; Noroeste 57,4%; Sudeste 50,9%; Nordeste 28,1%.
Fonte: Só Notícias
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