Bolsas europeias fecham em queda com bancos e crise na Grécia

Publicado em 27/01/2010 15:23

As Bolsas europeias fecharam em queda nesta quarta-feira, com os papéis dos bancos entre os que mais perderam, após resultados trimestrais fracos do espanhol BBVA. As preocupações de investidores sobre os problemas fiscais da Grécia também afetaram os mercados.

A Bolsa de Londres fechou em baixa de 1,13% no índice FTSE 100, com 5.217 pontos; a Bolsa de Frankfurt caiu 0,45% no índice DAX, para 5.643 pontos; a Bolsa de Paris perdeu 1,24% no índice CAC-40, para 3.759 pontos; a Bolsa de Milão teve desvalorização de 1,83% no índice Ftse/Mib, para 21.997 pontos; a Bolsa de Madri retrocedeu 2,69% no índice Ibex-35, para 11.042 pontos; a Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 0,75% no índice PSI20, para 8.040 pontos; a Bolsa de Zurique caiu 0,17%, para 6.473 no índice Swiss Market; e a Bolsa de Amsterdã caiu 0,73% no índice AEX general, que ficou com 327,26 pontos

O FTSEurofirst 300, índice das principais ações da Europa, encerrou em queda de 0,91%, a 1.013 pontos. Neste mês, o índice acumula queda de cerca de 3% e está no caminho de registrar o pior ritmo mensal desde que a recuperação econômica começou em março.

Os bancos ficaram entre os que mais perderam. Os papeis do BBVA caíram 6,4% após ter dito que sua proporção de empréstimos ruins subiu quase 1 ponto percentual no quarto trimestre em relação ao terceiro.

As ações do Banco Santander, do HSBC e do Barclays recuaram de 1,6% a 5,1%, enquanto as dos bancos gregos Alpha Bank, Bank of Piraeus e National Bank of Greece caíram de 5,6% a 7,9%.

"Nós não podemos manter os ganhos, o que não é um bom sinal... A Grécia ainda é um grande problema", disse o estrategista Giuseppe-Guido Amato, do Lang & Schwarz em Frankfurt. "Se a incerteza relacionada à Grécia estiver aumentando, então você verá o dólar firme ante os bônus alemães. O fortalecimento do dólar está correlacionado aos mercados em queda."

O dólar subiu para a máxima em seis meses ante o euro por preocupações sobre os problemas fiscais da Grécia, enquanto o spread do rendimento do bônus grego de 10 anos ante o bônu alemão de referência subiu para o maior patamar desde que a Grécia adotou o euro em 2001.

A confiança dos investidores foi derrubada após a Grécia ter negado reportagens de que o país tinha escolhido o Goldman Sachs para vender ate 25 bilhões de euros de bônus para a China.

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Fonte:
Reuters

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