Greening aumenta 15% em Barretos
Segundo o diretor do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Barretos, Paulo Fernando de Brito, o baixo preço da caixa de laranja prejudicou o manejo do pomar e o controle da doença. O manejo do greening envolve a erradicação de plantas doentes, controle do inseto vetor - o psilídeo Diaphorina citri - e constantes inspeções no campo, além do uso de mudas sadias e certificadas. De acordo com o Fundecitrus, a adoção do manejo regional, feita em conjunto por propriedades vizinhas, tem mais eficácia.
O estudo apontou que 36 mil talhões do parque citrícola estão contaminados. Em 2009, eram 23 mil, o que representa um aumento de 56% em todo o Estado de São Paulo. A região mais afetada é a central, que apresentou 61,7% de talhões contaminados, seguido pela região sul, com 44%.
Seguro
A criação de um seguro estadual para os produtores rurais contra os prejuízos causados pelo greening deve motivar o cuidado com os pomares, acredita o diretor do EDA de Barretos. De acordo com Brito, muitos produtores resistiam em arrancar as árvores doentes por causa do prejuízo.
O seguro, anunciado pelo governo estadual, em junho, paga R$ 4 para cada pé de laranja com greening que for arrancado. Para receber o benefício, o produtor deve estar em dia com o relatório de inspeção que deve apresentar semestralmente à Secretaria Estadual de Agricultura.
“No futuro, isso vai incentivar o produtor, que vai inspecionar e fazer o relatório, que é o objetivo da Secretaria da Agricultura”, afirma Brito.
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