Grãos: Mercado continua trabalhando pressionado em Chicago
Segundo analistas, o recuo dos preços é resultado das vendas técnicas e da liquidação dos fundos especulativos de longo prazo – vistos dirigindo o mercado nas últimas duas sessões. Além disso, os estoques de milho nos EUA muito acima do esperado pelo mercado divulgados no relatório de estoques trimestrais do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) na última quinta-feira (30) e os dados de boa produtividade para a soja, também nos Estados Unidos, serviram como catalisadores para o recuo.
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A tendência é de que o mercado continue operando no vermelho na sessão diurna desta
segunda-feira na CBOT. Para o milho, o clima seco nos EUA contribui para a colheita e isso pressiona os preços.
Na soja, o fator que impulsiona o declínio também são as condições climáticas, mas na América do Sul – Brasil e Argentina. As chuvas dos últimos dias melhoraram a umidade do solo e aumentaram as possibilidades do início do plantio em importantes regiões produtoras.
No caso do trigo, o clima também impacta negativamente. As chuvas na Rússia e em demais países do Leste Europeu aumentam as estimativas para a safra, já o clima seco no Canadá contribui para a colheita e trabalha como fator de baixa para o grão.
Às 11h47 (horário de Brasília), a soja para novembro valia US$10,51/bushel com baixa de 5,25 cents e o maio operava a US$10,72/bushel recuando de 5,75 cents. Para o milho, vencimento dezembro a US$4,56/bushel predendo de 9,50 cents e o março a US$4,69/bushel com queda de 9 cents. No trigo, vencimento dezembro a US$6,46/bushel caindo 9 cents, para março declínio de 10,25 valendo US$6,78/bushel.