No PR, Dilma enfrenta hostilidade e quase é atingida por balão de água
Um dia depois de o presidenciável José Serra (PSDB) ser agredido por petistas no Rio, a candidata Dilma Rousseff (PT) enfrentou clima de hostilidade em Curitiba, onde o tucano venceu no primeiro turno.
Em visita à capital paranaense nesta quinta-feira, ela ouviu vaias e quase foi atingida por um balão de água arremessado do alto de um edifício enquanto desfilava em carro aberto na rua XV de Novembro, que é fechada para pedestres.
O balão estourou no capô do veículo e assustou Dilma, que acenava para o público ao lado dos senadores eleitos Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT).
Dilma Rousseff foi alvo de três bexigas cheias de água que foram arremessadas de prédios comerciais na direção da petista, atingindo apenas militantes que a acompanhavam. Depois, durante uma carreata até a cidade de Piraquara, uma bandeira foi jogada na direção de Dilma. A candidata não foi atingida, mas o objeto passou por cima de sua cabeça.
Depois do susto, a presidenciável discursou rapidamente e cometeu uma gafe ao chamar o Paraná de Pará. Ela se corrigiu na sequência, ao ouvir as primeiras vaias.
Dilma recebeu um manifesto de apoio de professores da Universidade Federal do Paraná e prometeu, se eleita, ampliar os investimentos na rede pública de ensino superior.
No início da tarde, ela participou de carreata em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e embarcou para o Rio Grande do Sul sem dar entrevista. A candidata ainda faz campanha nesta quinta-feira em Porto Alegre e Caxias do Sul.