Grãos recuam com dólar em alta e encerramento da colheita dos EUA
A colheita do milho já está em 83% e a de soja em 91%, de acordo com informações do relatório de acompanhamento de safra do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Aliada à colheita adiantada, a alta do dólar também pressiona os preços, uma vez que torna as commodities norte-americanas mais caras para os importadores.
“É época de colheita nos Estados Unidos. Nós sabemos que será uma boa safra. E o mercado não está aguardando grandes pedidos de compra de agora até o final do ano. O dólar também tem sua importância”, disse Bill Adams, gerente de moedas e commodities da ACT Macro, em Zurique.
Demanda chinesa
Na segunda-feira, o milho acumulou uma alta de 53% desde o fim de junho, a soja 36% e o trigo 44% frente à preocupação de que as condições climáticas adversas poderiam prejudicar a produção global de grãos e também por conta da crescente demanda chinesa.
“A alta dos preços pode frear o interesse dos compradores enquanto os produtores norte-americanos irão diminuir suas vendas apostando em um novo avanço das cotações. A força do dólar irá contribuir para uma pressão negativa no rally das commodities”, disse Hiroyuki Kikukawa, gerente geral de pesquisa da IDO Securities Co, de Tóquio.
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A tendência é de que o mercado de grãos continue trabalhando em baixa na sessão diurna de hoje.
Com informações da Bloomberg