Ajuste econômico na China pressiona commodities nesta sexta-feira
Algumas bolsas asiáticas e índices de ações norte-americanos também registraram expressivas perdas diante da preocupação de que a China pode aumentar suas taxas de juros pela segunda vez em dois meses. O país tomou essa medida frente a um aumento de 4,4% em outubro nos preços ao consumidor. Com isso, a maioria dos preços das commodities na China despencaram.
Produtos como cobre, zinco, algodão borracha, milho e soja caíram aos seus limites de baixa na China diante desse aumento da taxa de juros e também da venda de parte dos estoques domésticos.
O governo já vendeu estoques de algodão, açúcar, alumínio e zinco com o objetivo de reduzir os preços e conter a inflação. No mercado, há informações ainda de que o governo pode vender mais açúcar das reservas bem como parte da soja.
Na Bolsa de Dalian, os preços da soja encerraram com forte recuo pressionadas pelos dados divulgados nesta sexta-feira.
CBOT - Na Bolsa de Chicago, os preços encerraram o pregão noturno com baixas de mais de 30 pontos. O vencimento novembro perdeu o patamar dos US$13/bushel e e fechou valendo 12,95 perdendo 35 pontos. O maio, referência para a safra brasileira, encerrou a sesão valendo US$13,12 recuando 34,25 pontos.
O milho e o trigo também recuaram forte na CBOT e fecharam o pregão em terreno negativo, registrando quedas de dois dígitos.
>> Veja como ficaram as cotações da SOJA
>> Veja como ficaram as cotações do MILHO
>> Veja como ficaram as cotações do TRIGO
Nova York - Na Bolsa de Nova York (Liffe Futures), as commodities agrícolas também acompanham o mau momento e os preços despencam. As quedas maiores são do algodão - vencimento dezembro com baixa de 461 pontos - e do café - 435 pontos de baixa no contrato dezembro.