Ação do G7 e cessar-fogo na Líbia ditam alta em bolsas
Segundo o ministro líbio das Relações Exteriores, a medida pretende proteger os civis e cumprir uma resolução na véspera, pelo Conselho de Segurança da ONU, que autorizou uma zona de exclusão aérea no país.
A menor tensão no mundo árabe interrompia a valorização do petróleo, embora as demais commodities subissem. O mercado repercutia ainda a primeira ação conjunta do G7 em uma década para tentar acalmar os investidores, preocupados com os desdobramento de uma crise nuclear no Japão.
O banco central japonês comprou bilhões de dólares para conter a disparada de sua moeda, intervenção seguida pelos BCs americanos e europeus. Como resultado, o iene recuava quase 3% frente ao dólar. O euro, por outro lado, subia ante a divisa americana. Contra uma cesta de moedas, o dólar cedia 0,3%.
O dia também era de ajustes no câmbio doméstico, com a cotação em queda após na véspera fechar no maior nível em cerca de dois meses. Os DIs também perdiam prêmio, em meio à fraca agenda interna.
Da pauta corporativa, a B2W, dona dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, divulgou prejuízo líquido de R$ 14,2 milhões para o quarto trimestre de 2010, ante lucro de R$ 22,9 milhões obtidos em igual período de 2009.
Mais cedo, a informação de que a China elevou o depósito compulsório dos bancos em 0,5 ponto percentual chegou a impactar negativamente os mercados financeiros. Foi a terceira alta deste ano e a sexta desde novembro.