Ferrovias ganham força no escoamento no RS
Conforme o vice-presidente do Sindarroz, Élio Coradini, mesmo considerando custos adicionais de transporte entre a indústria e a estação e depois entre a estação e o cliente, a diferença de desembolso chega a 20%. "É um sistema viável, mas com gargalos a serem adequados" Segundo Coradini, um dos maiores entraves é o tempo de trânsito. De caminhão, o produto leva dois dias até o destino, enquanto de trem demora até 15 dias.
Para ampliar a captação de cargas rápidas, a ALL testa uma rota expressa de Uruguaiana (RS) para Tatui (SP), que permitirá que esse prazo de entrega caia para cinco dias. A linha expressa deve entrar definitivamente em operação a partir de junho, prevê o gerente de produtos Industrializados da ALL, Alonso Bee, que ontem participou do Seminário Internacional sobre a Logística do Arroz, na Expoarroz, em Pelotas. Para ganhar competitividade, a empresa colocou mais 12 locomotivas em operação, eliminando o estágio em que as cargas ficavam paradas aguardando conexões. Os planos para chegar ao transporte de 20 mil toneladas até dezembro inclui implantação de terminais em Cruz Alta, Cacequi, Santa Maria, Bagé e Pelotas, ampliando a rede hoje composta por Uruguaiana, Alegrete, Porto Alegre e Rio Grande.
Os planos da ALL também incluem Santa Rosa, município há 15 anos sem oferta de transporte ferroviário para cargas. A reativação da linha férrea foi marcada ontem pela chegada de 30 vagões, que transportarão 1,5 mil toneladas de soja da Cooperativa Tritícola Santa Rosa (Cotrirosa) até o Porto de Rio Grande. No retorno, o trem trará fertilizantes.
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