Chicago: Milho e trigo têm forte baixa; soja encerra em terreno misto
Os embarques semanais de milho somaram 909,3 mil toneladas na semana que se encerrou no dia 19 de maio.O volume foi 5% menor do que o embarcado na semana passada. Já os embarques tiveram uma pequena mudança. Os dados, divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), comprovam esse pequeno declínio no desempenho das exportações norte-americanas dos grãos.
"Nós tivemos bons ganhos no milho e no trigo. Agora, com os preços um pouco mais elevados temos um movimento de realização de lucros atingindo o mercado, que não parece vir de ninguém disposto a intervir e a realizar mais compras", diz o presidente da Leffler Commodities, no Kansas (EUA).
No caso do milho também, o diretor de pesquisa da Allendale, acredita que o que também influencia o mercado é o fato de os traders desfazerem seus spreads.
No mercado do milho, a pressão vem também das especulações do possível fim do embargo das exportações russas e do aumento da produção e exportação do grão da Índia .
Para a soja, o dia foi de pregão diurno bastante volátil. Durante todo o tempo, as cotações operaram dos dois lados da tabela, com o vencimento julho registrando diferenças de até 23 pontos entre a máxima e a mínima, e o mercado acabou encerrando a segunda-feira em campo misto.
Por conta da ausência de novidades, a oleaginosa hora encontrou suporte na alta das commodities metálicas e energéticas, que duraram o dia todo.
Já por outro lado, pressionando os preços estiveram as incertezas sobre a área de cultivo da soja nos EUA por conta do plantio do milho que segue atrasado no país. Além disso, a migração da demanda da soja norte-americana para a sul-americana também acabou pesando sobre o mercado em Chicago.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago:
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