Com plantio atrasado nos EUA, soja encerra com alta de dois dígitos
A oleaginosa continua encontrando suporte no ritmo lento do plantio nos Estados Unidos. Os números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no fim da tarde de segunda-feira (6) vieram abaixo do que as apostas dos agentes, o que acabou oferencendo uma certa sustentação aos preços.
A semeadura da soja, até o último dia 5, estava concluída em apenas 68% da área. O índice ficou abaixo do registrado nessa mesma época do ano passado - 82% - e também veio menor do que as expectativas do mercado - 75%.
Além disso, a previsão é de que a trégua que o clima deu na última semana aos campos norte-americanos tenha chegado ao fim. De acordo com o site Agriculture.com, há uma grande chance de as chuvas voltarem a tomar força a partir desta quinta-feira (9) na região leste do Corn Belt.
Caso isso se confirme, os trabalhos de campo seguem prejudicados e impulsionandos os preços em Chicago, que já estimula também o mercado do milho. O cereal também encerrou a terça-feira em alta, com uma valorização de mais de 5 pontos nos principais vencimentos.
Já o trigo fechou em baixa nesta terça-feira. De acordo com Luiz Carlos Pacheco, editor do boletim Trigo & Farinhas, foi um dia de movimentos de correções técnicas e movimentações de fundos frente as fortes altas das últimas semanas. Ainda assim, cenário fundamental continua favorável uma vez que o clima na Europa segue adverso e há a possibilidade de uma expressiva redução na produção global do grão.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago:
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