Em Chicago, grãos fecham em alta com clima adverso nos EUA
Nesta terça-feira, soja, milho e trigo tomaram impulso nas previsões de condições climáticas adversas, o que o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercados, chamou de centro de alta pressão. Este centro significa temperaturas mais altas e mais chuvas nas lavouras norte-americanas na parte oeste do Meio-Oeste, uma das principais regiões produtora dos EUA.
"É o weather market (mercado climático) valendo com toda força para o mercado a partir de agora", afirma França. Segundo o analista, a safra norte-americana ainda corre muitos riscos e a situação pode se complicar.
Além da previsão de menos chuvas, os alagamentos e o risco de mais chuvas nas regiões do entorno do rio Missouri atuaram como catalisadores dos ganhos na sessão diurna.
Um movimento de correções técnicas depois das perdas registradas na semana passada, resultado de problemas principalmente com a economia da Grécia e com uma melhora do clima nos Estados Unidos que permitiu um bom andamento dos trabalhos nos campos norte-americanos também é responsável pelo fechamento positivo desta terça-feira.
Cenário externo - Além dos fundamentos favoráveis, os fatores externos também contribuíram com a alta. O recuo do dólar frente ao euro é fator de avanço para as commodities, uma vez que a baixa da moeda norte-americana acaba fazendo com que as commodities tornem-se mais atrataivas para importadores e investidores.
Veja como ficaram as cotações no fechamento na Bolsa de Chicago: