Acordo pode pôr fim em agosto a subsídio dos EUA ao etanol
Os senadores democratas Dianne Feinstein e Amy Klobuchar o republicano John Thune divulgaram uma declaração conjunta afirmando que o subsídio de 45 centavos de dólares por galão e a tarifa de importação de 54 centavos por galão, que existem há mais de três décadas, deverão acabar no fim desse mês.
Ainda não está totalmente certo, porém, qual será o instrumento legislativo que extinguirá o subsídio. O mais provavel é que seja no dispositivo que vai aumentar o teto de endividamento do governo americano.
O fim dos subsídios só foi possível graças à onda conservadora no Congresso americano, com a vitória dos republicanos nas eleições legislativas do ano passado, que defende um ajuste fiscal para retomar a confiança dos consumidores americanos.
Os republicanos, porém, vinham resistindo ao fim do subsídio, que, para eles, equivaleria na prática a um aumento da carga tributária. Acordo que vem sendo desenhado pelas lideranças republicanas com o presidente Barack Obama, porém, admite pela primeira vez o fim de incentivos tributários como mais um instrumento para reduzir o déficit publico.
Há algumas semanas, o Senado havia aprovado uma emenda, com folgada maioria, para eliminar os subsídios imediatamente. Esse dispositivo mostrou a disposição política dos parlamentares para extinguir os subsídios, mas não foi adiante porque não houve consenso sobre o projeto de lei maior, que tratava de alguns projetos ligados ao desenvolvimento econômico.
1 comentário
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Telmo Heinen Formosa - GO
Tem dois números errados nesta noticia: Não são três décadas [1994 até hoje] e o subsidio ao consumidor americano é de 54 centavos de dólar por galão de 3,784 litros, igual ao valor da sobretaxa na importação de etanol pelos EUA. Para quem ainda não entendeu, a sobretaxa foi instituida exatamente para que o Tesouro Americano não subsidiasse o etanol estrangeiro. Se não houver subsidio ao consumo lá, perde-se o motivo da sobretaxa. Por outro lado, com preços mais altos [sem subsidio] o consumo cairá, mais milho sobrará, prejudicando o Brasil duplamente. Uma pela defasagem das cotações do milho em Chicago e outra pela oferta de etanol no mercado internacional, facilitando ao Brasil tornar "importador" já pensou? Além disto tudo, entrou em vigor uma moda nos EUA de uso de Carros Compactos e mais econômicos. Quem vai se lascar?