Açúcar fecha terça-feira em alta em Londres e NY com suporte nos dados da Unica
Segundo a união, a produção brasileira será menor do que a registrada no ano passado. No Centro-SUl, principal região produtora do país, o volume produzido deverá registrar um declínio de 7,5%, principalmente por conta do clima seco e também das geadas que atingiram as lavouras.
Por conta, principalmente, desses fatores climáticos no Brasil, os futuros do açúcar negociados em Nova York seguem para o terceiro mês consecutivo de alta.
"O teor de açúcar tem sido menor do que as expectativas e isso é motivo de preocupação. Muitos analistas já estão revisando para baixo suas estimativas para a safra do Centro-Sul brasileiro", disse Ricardo Scaff, um trader da banco comercial Rabobank.
Para o analista de mercado João Oswaldo Baggio, do Grupo HFreitas/G7 Agro a conjunção de fatores que foi observada no clima já sinalizava uma quebra na safra e os dados da Unica vieram para confirmar e mensurar o que já estava previsto e sendo refletido pelo mercado, tanto interno quanto internacional.
"A oferta está muito apertada e a procura está grande, isso mexe mesmo com o mercado internacional", explica Baggio.
O analista diz ainda que o que limita ainda mais o avanço da commodity são essas incertezas no cenário financeiro dos Estados Unidos, de países da Zona do Euro e também as previsões de mais prováveis aumentos das taxas de juros na China. "Se não fosse isso, a tonelada de açúcar estaria valendo bem mais do que US$ 800,00".
Veja como ficaram as cotações nas bolsas de Londres e NY
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