Contratos de juros futuros perdem prêmio de olho em cenário externo
No Brasil, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), por volta das 10h, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2013 apresentava queda de 0,03 ponto percentual, a 10,54%, o de abertura de 2014 cedia 0,04 ponto, a 10,81%, e o do início de 2015 perdia 0,03 ponto, a 11,11%. Além disso, o contrato de abertura de 2017 cedia 0,02 ponto, a 11,22%.
No exterior, os agentes aguardam a divulgação de um indicador americano de atividade no setor de serviços em agosto. Na Europa, a crise da dívida não sai do foco e a reação cambial parte hoje da Suíça.
O banco central do país voltou a agir contra a supervalorização da moeda nacional, agora estabelecendo um limite para a cotação do franco em relação ao euro.
A autoridade monetária "vai fazer prevalecer essa cotação mínima com toda sua determinação e está pronta para comprar divisas em quantidade ilimitada", anunciou a instituição. "Com efeito imediato, o Banco Nacional da Suíça não vai tolerar uma taxa de câmbio abaixo do mínimo de 1,20 franco", comunicou.
Na agenda de indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,2% no segundo trimestre deste ano em comparação com o primeiro e 1,6% ante o segundo trimestre do ano passado, segundo a Eurostat, agência de estatísticas da região.
No Brasil, as atenções se voltam ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, que subiu 0,37%, ante a alta de 0,16% em julho.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltou a apresentar alta, ao subir 0,61% em agosto, após contabilizar queda de 0,05% em julho.