Na Reuters: OIC vê mercado global de café apertado em 2011/12

Publicado em 04/10/2011 08:29
O consumo global de café deverá superar a produção em 2011/12, levando a uma "situação de aperto" na oferta, afirmou a Organização Internacional do Café (OIC) nesta sexta-feira (30).
 
A produção global de café em 2011/12 ficará em cerca de 129,5 milhões de sacas, enquanto o consumo global no período foi previsto pela organização em 134 milhões de sacas.
 
Segundo José Sette, que está deixando o cargo de diretor-executivo interino da organização, os estoques globais de café estão "muito baixos" comparativamente ao consumo, o que dá suporte ao mercado.
 
Mais cedo neste mês, a OIC projetou a safra de café 11/12 em 130 milhões de sacas, contra 133,3 milhões em 2010/11, com uma menor produção projetada para o Brasil e Indonésia.
 
Sette atuou interinamente como diretor da OIC desde que Nestor Osorio deixou o posto no ano passado, para se tornar embaixador da Colômbia nas Nações Unidos.
 
O brasileiro Robério Oliveira Silva foi nomeado o novo diretor-executivo na quinta-feira.

OIC quer expandir consumo de café em países emergentes

O novo diretor-executivo da Organização Internacional do Café, Robério Oliveira Silva, disse, na sexta-feira (30/09), que dará um novo impulso para promover o crescimento do consumo de café na Ásia e em outros mercados emergentes, especialmente nos países produtores de café.
 
"Nós temos países que estão mostrando um crescimento no consumo de café, como a Indonésia, México e Índia, e eu quero ver esse crescimento mais e mais", disse Silva à Reuters em uma entrevista menos de 24 horas depois de ser nomeado diretor-executivo da OIC.
 
Falando no intervalo de um encontro da organização, antes de uma entrevista coletiva, ele afirmou que prevê um forte crescimento no consumo no Brasil e em nações como a China e Rússia.
 
"Estou confiante de que a China vai se tornar um mercado muito importante para o café. Farei tudo ao meu alcance para transformar esse país em um importante mercado. E a Rússia também", afirmou Silva, que tem grande experiência no setor de café, atuando mais recentemente como diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura.
 
Segundo ele, o lento crescimento da economia, em vez dos preços mais altos do café, tem pesado no aumento da demanda pelo produto em nações desenvolvidas.

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Fonte:
Reuters

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