Agência rebaixa nota da Itália e da Espanha e mantém rating da Irlanda

Publicado em 27/01/2012 16:41
Deterioração da situação econômica também levou a agência a rebaixar Bélgica, Chipre e Eslovênia

A agência de classificação de risco Fitch Ratings divulgou num comunicado que manteve a nota de crédito da Irlanda em BBB+ e que rebaixou os ratings da Itália, da Espanha, da Bélgica, do Chipre e da Eslovênia, atribuindo perspectiva negativa a todas essas nações para refletir o risco de a crise europeia se intensificar.

"As ações adotadas hoje refletem a deterioração da perspectiva econômica, assim como as iniciativas em escala nacional para abordar os desequilíbrios fiscal e financeiro e o sucesso inicial da operação de refinanciamento de três anos do Banco Central Europeu na redução das pressões sobre os financiamentos soberano e bancário no curto prazo", disse a Fitch. 

"Apesar disso, a intensificação da crise da zona do euro na segunda metade do ano passado minou a eficácia das políticas monetárias do BCE e ressaltou os riscos de financiamento enfrentados pelos governos do bloco na ausência de uma proteção contra crises de liquidez autorrealizáveis."

O rating de longo prazo da Bélgica foi reduzido em um grau, para AA. O Chipre também foi rebaixado em um grau, para BBB-. A Itália, a Espanha e a Eslovênia tiveram suas notas de longo prazo rebaixadas em dois graus, para A-, A e A, respectivamente. As informações são da Dow Jones. 

Economia norte-americana cresceu 2,8% no último trimestre do ano passado, o ritmo mais forte em mais de um ano e meio

A economia dos EUA cresceu no ritmo mais forte em mais de um ano e meio nos três últimos meses de 2011, porém a expansão ficou abaixo do esperado. O Produto Interno Bruto (PIB) do país subiu 2,8% no quarto trimestre, acima do avanço de 1,8% registrado no terceiro trimestre e do ganho de 1,3% no segundo trimestre. Esse foi o maior crescimento desde o segundo trimestre de 2010. Porém, os economistas ouvidos pela Dow Jones previam crescimento de 3,0%.

A economia teve sua expansão limitada a 1,7% no ano passado, abaixo do crescimento de 3,0% registrado em 2010. Os gastos dos consumidores - que correspondem a mais de dois terços da demanda na economia norte-americana - aumentaram 2,0% no quarto trimestre, em comparação com a alta de 1,7% no terceiro trimestre e de 0,7% no segundo trimestre. O aumento ocorreu ao mesmo tempo que a taxa de poupança dos norte-americanos diminuiu.

O investimento das empresas cresceu 1,7% no quarto trimestre, bem menos do que a expansão de 15,7% no terceiro trimestre e de 10,3% no segundo trimestre. As vendas reais finais - que são o PIB menos as mudanças nos estoques privados - subiram 0,8%, após o avanço de 3,2% no terceiro trimestre.

As exportações dos EUA aumentaram 4,7% no quarto trimestre, o mesmo ritmo do terceiro trimestre. Os gastos gerais do governo diminuíram 4,6%. As informações são da Dow Jones.


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Fonte:
O Estado de S. Paulo

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