Aftosa: Paraguai cumprirá recomendações do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul

Publicado em 13/02/2012 07:13
Encontro realizado na capital paraguaia definiu que veterinários do Comitê Veterinário do Mercosul acompanharão a vacinação no país vizinho.
O Paraguai atenderá plenamente as medidas apontadas pela missão técnica do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP) que visitou o país recentemente. A resolução foi definida durante a 1ª Reunião Ordinária do CVP, realizada na quarta e quinta-feira, 8 e 9 de fevereiro, em Assunção, no Paraguai.

O Brasil foi representando no encontro pelo atual presidente do CVP, o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, e pelo secretario técnico do CVP, o fiscal federal agropecuário da SFA-MG, Jose Mascarenhas. Também estiveram presentes integrantes dos serviços veterinários oficiais dos seis países membros da entidade (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia) e o representante regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) para as Américas, Luis Osvaldo Barcos.

Na reunião, foi discutido um plano de trabalho com as autoridades paraguaias para que sejam tomadas medidas para restabelecer o status sanitário perdido e, principalmente, para fortalecer as ações executadas pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa, sigla em espanhol) para que novos focos não voltem a ocorrer. O grupo estabeleceu prazos, responsabilidades e atividades a serem desenvolvidas ao longo de 2012 e 2013. A principal delas será o reforço na vacinação contra aftosa no Paraguai, que iniciou no dia 1º de fevereiro e se estenderá até 2 de março. O trabalho será acompanhado por dois profissionais dos países integrantes do CVP, que se revezarão no serviço até a conclusão da operação.

Entre as outras sugestões do documento, estão o monitoramento e a realização de inspeção clínica no departamento de São Pedro – onde foram identificados os dois casos recentes da doença – para evitar a disseminação da enfermidade. O Comitê também destacou a importância do papel dos laboratórios, que deverão fazer um estudo do tipo, origem e possível vínculo do agente com os casos anteriores. O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) apoiará as ações.

Durante o encontro, foram debatidos ainda a fiscalização no trânsito de animais e medidas de controle para evitar a entrada do vírus Schmallenberg na América do Sul. O agente apareceu recentemente na Europa (Alemanha, Holanda. Bélgica, Franca e Reino Unido) e pode ser trazido para o continente por meio da importação de bovinos e ovinos vivos para fins comerciais.

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