Produtores migram para a nova fronteira agrícola de MT

Publicado em 16/05/2012 10:52
A região Leste já é considerada a nova fronteira agrícola de Mato Grosso. Produtores rurais de diversos cantos do estado e também do país estão comprando ou arrendando terras nos municípios para produzir soja. De acordo com o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, a região é a que possui a maior reserva de áreas já abertas e viáveis para a agricultura. “São mais de cinco milhões de hectares que eram pastagens degradadas, de baixa produtividade, que agora podem ser utilizadas como lavoura”, informou.

A disponibilidade de terras é o que impulsionou o produtor rural de Guiratinga, cidade localizada na região sul do estado, Heronides Rezende de Moraes, a mudar-se para o município. O agricultor, que participou do Circuito Aprosoja, nesta terça (15), em Querência, disse que trocou 500 hectares de terras naquele município pelo arrendamento de 2.300 hectares em Querência. “Na região sul não há mais como expandir. Aqui estamos preparando o solo para plantar a próxima safra. Estamos animados”, afirmou. 

Neste momento, Moraes prepara o solo para receber as sementes de soja da próxima safra 2012/13. Porém, há uma grande dificuldade de os insumos chegarem à região. Mais uma vez, as obras de logística são imprescindíveis para a viabilidade dos negócios. Segundo Fávaro, é preciso que a MT-326, a chamada ‘Rodovia do Calcário’, seja asfaltada. “É por esta rodovia que chega o calcário a esta região, insumo básico para a preparação destas terras para o plantio”, ressaltou. Além disso, são necessários investimentos na BR-158 e BR-080, em ferrovias e hidrovias.

Durante esta semana, a equipe da Aprosoja percorrerá, com o Circuito Aprosoja, as cidades da região leste. Na safra 2011/12, os municípios de Gaúcha do Norte, Querência, Canarana, Água Boa e Nova Xavantina produziram grãos em uma área de mais de 639 mil hectares, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Segundo o vice-presidente da Aprosoja da região Leste, Gilmar Dell’Osbell, o potencial de crescimento é ainda maior. “É o nosso diferencial para o desenvolvimento, as áreas que temos para serem cultivadas não existem mais em nenhum lugar do estado”, afirmou.
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Aprosoja

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